Finalizada mais uma etapa da missão de sacerdotes juiz-foranos em Brumadinho (MG)

Terminou na última quarta-feira (3) a segunda parte da “Missão Solidariedade Brumadinho” realizada pela Arquidiocese de Juiz de Fora na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, atingida pelo rompimento de uma barragem de mineração. Esta tragédia resultou na morte de centenas de pessoas, muitas delas ainda desaparecidas na lama, em muitas perdas materiais e danos ambientais imensuráveis.

Recebidos por sacerdotes e leigos que residem no local, os padres de Juiz de Fora, acompanhados do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, realizaram visitas nas quais tentaram levar conforto espiritual aos moradores. Esta fase da missão foi iniciada na sexta-feira (29), com a ida do Diácono Clesson Francisco Millen, e teve continuidade no domingo (31).

Em entrevista à Rádio Catedral, o Padre Welington Nascimento relatou a experiência. “A cidade está realmente muito triste. Era uma cidade alegre, turística, bonita e infelizmente agora é marcada pela dor da morte, pelos acontecimentos recentes que vitimaram tantas pessoas. Foi, sem dúvida, um momento de muita tensão e também de oração, pois é muito difícil a gente chegar numa casa e encontrar tanta tristeza. Pessoas honestas, trabalhadoras, pessoas de Deus que infelizmente estão sofrendo muito. Mas nós visitamos muitos lares levando a palavra de Deus, levando uma escuta amorosa. Foi sem dúvida confortante a nossa visita àquelas famílias”.

O Padre Erélis Camilo Rezende de Paiva também esteve em Brumadinho e contou as suas percepções. “O que eu pude perceber durante os dois dias em que estive lá foi um povo sofrido, mas que tem uma fé inabalável. Eu pude perceber pessoas que choram, sofrem a dor da perda dos seus entes queridos, mas aqueles que ainda não encontraram o corpo sofrem mais. O sofrimento deles é muito mais forte, muito mais intenso, porque sofrem duas vezes: primeiro pela perda, segundo pela impossibilidade de ter o último momento com seu ente querido e fazer para ele um sepultamento digno. Mas é um povo de fé, um povo que crê na ressurreição, que crê no nome de Jesus. Aprendi muito com eles a ter resignação com a vontade de Deus”.

O Padre Fernando Augusto Martins da Silva, que retornou a Juiz de Fora na terça-feira (2), também relatou à Rádio Catedral a sua experiência em Brumadinho e o que pôde observar. “Nas visitas que fizemos observei, por um lado, que dois meses após a tragédia ter acontecido, ainda existe uma marca profunda que acredito que demorará muito ainda para ser curada na vida das pessoas; muitos corações feridos, famílias dilaceradas, pessoas que perderam dois, três membros da família. É algo que tem sido para a população muito difícil de se reconstituir, de recomeçar. No dia a dia, todas as pessoas que lá moram e que a gente teve a oportunidade de conversar relatam como a rotina se modificou por causa dessa dor no peito que elas carregam”.

O sacerdote ainda frisou a importância da solidariedade humana em momentos como este, principalmente a ajuda espiritual. “Para a grande maioria das pessoas que são apoiadas, assistidas pelo trabalho voluntário, essa generosidade tem sido a força que ajuda a fazer com que, apesar de muitas noites sem dormir, de muitos dias difíceis que enfrentam, tenham uma nova esperança, um novo fôlego”.

O arcebispo e os padres da Igreja Particular de Juiz de Fora realizaram visitas e celebrações na cidade, nos bairros e na zona rural. Além das palavras de consolo, os religiosos levaram cartões com a “Bênção da Casa” para oferecer às famílias. Além dos padres Welington, Erélis e Fernando, estiveram em Brumadinho os padres Emerson de Assis Braz e Wesley Carvalho Neves.

Segundo Dom Gil, a Arquidiocese de Juiz de Fora tem uma programação para todos os meses de 2019. “A cada mês irão três ou quatro padres com alguns leigos para passar dias em Brumadinho, seja nas comunidades da cidade, seja nas da zona rural. É emocionante encontrar as famílias que perderam parentes e doloroso ver aquelas cujos corpos ainda não foram encontrados. Tudo por amor a Deus!”.

Sacerdotes de Juiz de Fora se encontram com clero de Divinópolis em Brumadinho

No dia 1º de abril, a Pastoral Presbiteral da Diocese de Divinópolis, coordenada pelo Padre Carlos Antônio, realizou um Dia Missionário em Brumadinho. A iniciativa contou com a presença de 34 sacerdotes e do Bispo Diocesano, Dom José Carlos Souza Campos.

Na ocasião, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, encontrou-se com seu irmão, Padre João Luiz Moreira, pertencente ao clero de Divinópolis.

* Fonte: site da Arquidiocese de JF com informações dos sites da Rádio Catedral e da Diocese de Divinópolis

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Papa na intenção de abril: rezar pelos médicos e equipes em zonas de guerra

Foi divulgada, na quinta-feira (4), a videomensagem do Papa Francisco sobre a intenção de oração para abril. Neste mês, o Santo Padre pede aos fiéis para que rezem pelo trabalho dos médicos e colaboradores humanitários presentes em zonas de conflito, pessoas que arriscam a própria vida para salvar a vida dos outros.

“A presença dos médicos, dos enfermeiros e demais profissionais de saúde nas zonas devastadas pelos conflitos é um sinal de esperança”, afirma o Pontífice num trecho do “Vídeo do Papa”. Segundo Francisco, os profissionais de saúde “são pessoas sábias, corajosas, boas que, seguindo sua vocação, trabalham em condições extremamente perigosas”.

Com a sua presença nos territórios de conflito, os profissionais de saúde mostram o lado mais humano e misericordioso, mesmo em meio à guerra, diz o Papa.

Mais de 20 conflitos armados em andamento no mundo

“Os médicos são pessoas cultas, corajosas e boas, que fizeram da ciência e da área da saúde sua vocação e profissão”, disse São Paulo VI, em 1978, por ocasião da 11º Dia Mundial da Paz.

Em 2016, num discurso a uma delegação de médicos espanhóis e latino-americanos, no Vaticano, o Papa Francisco recordou que o compromisso dos médicos “não só se apoia em sua competência técnica, mas principalmente em sua atitude compassiva e misericordiosa pelos que sofrem no corpo e no espírito. A compaixão é, de alguma maneira, a própria alma da medicina. A compaixão não é lastimar, é padecer-com”.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), existem, hoje, mais de 20 conflitos armados em andamento no mundo, dos quais sete causaram o maior número de vítimas e deslocamentos forçados: Iêmen, Iraque, Síria, Sudão do Sul, Somália, Afeganistão e Ucrânia, além da República Democrática do Congo e da República Centro-Africana, que se encontram em conflito constante há anos.

Segundo as denúncias de organizações humanitárias, nas guerras atuais, os hospitais e centros de saúde não podem ser mais considerados lugares seguros, porque são bombardeados habitualmente como objetivos bélicos, ao contrário do que que foi estabelecido pelo Direito Internacional Humanitário.

Agentes de saúde em zonas de guerra são essenciais

Por sua vez, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Jovem, Padre Frédéric Fornos, SJ, recorda que, nos conflitos armados, os civis são as principais vítimas. Por isso, “os agentes de saúde em zonas de guerra são essenciais. Eles salvam vidas e aliviam o sofrimento em condições perigosas”. Muitas vezes eles são atacados, não respeitando assim o Direito Internacional Humanitário.

“O oferecimento da própria vida pelos demais é também caminho de santidade”, afirma o Papa Francisco na Exortação apostólica Gaudete et Exsultate.

No encontro com a Cruz Vermelha Italiana, em 27 de janeiro de 2018, Francisco disse: “O Bom Samaritano não submete o homem ferido a nenhuma avaliação prévia, não o julga, nem subordina sua ajuda às prerrogativas morais, nem sequer religiosas”.

*Fonte: Site do Vatican News

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POM lança arte da Campanha Missionária 2019

Foi apresentada, no último final de semana, a arte oficial da Campanha Missionária que será a marca dos diversos materiais distribuídos em todo o Brasil para motivar o mês missionário, em outubro de 2019. Ela foi lançada em primeira mão aos participantes da 36ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional, que estiveram reunidos na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília.

A arte faz menção ao tema do Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco, com o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Pe. Maurício Jardim, diretor das Pontifícias Obras Missionárias, destaca que a missão é uma dimensão eclesial que é tarefa de todos. “Este tema quer nos lembrar que todo o batizado é missionário. A cruz representada nesta arte, está encarnada na realidade do povo, e nos mostra que a missão nasce do mistério pascal”, destacou o diretor.

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Todos os itens da Campanha Missionária serão enviados no final do mês de junho a todas as dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

*Fonte: Site das POM

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Dom Gil e padres da Arquidiocese fazem visitas a famílias vítimas da tragédia de Brumadinho (MG)

Cinco sacerdotes da Arquidiocese de Juiz de Fora dão continuidade, nesta segunda-feira (1º), à Missão Solidariedade Brumadinho. Os padres Welington Nascimento de Souza e Wesley Carvalho Neves viajaram nesta manhã para se juntarem aos padres Erélis Camilo Resende de Paiva, Emerson de Assis Braz e Fernando Augusto Martins da Silva.

Eles são acompanhados de perto pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, que esteve no local na última sexta (29) acompanhado do Padre Antônio Camilo de Paiva e do diácono permanente Clesson Francisco Millen. O pastor retornou a Brumadinho nesse domingo (31) e lá permanece até esta terça-feira, 2 de abril.

“A Arquidiocese de Juiz de Fora quer ser uma Igreja missionária e o apelo da solidariedade é também um apelo missionário. A gente quer aqui compartilhar, quer ajudar de alguma forma, quer ouvir, rezar com o povo de Brumadinho. Queremos ser, aqui, irmãos que dão as mãos para poder ajudar a estes nossos irmãos que sofreram tanto e estão sofrendo com este desastre, sem dúvida criminoso, um desastre que vem afetando a vida de tanta gente”, disse o arcebispo, ao reforçar o objetivo da missão.

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e referencial para o Vale da Paraopeba, Dom Vicente Ferreira, agradeceu a iniciativa. “Somos a Igreja de Cristo, somos um corpo e aqui, mais precisamente, um povo bastante ferido. Tantos lares, tantas pessoas que estão precisando dessa presença fraterna. Como estamos atravessando um tempo quaresmal, tempo de conversão, de olhar para Cristo e ver uma nova forma de sociedade possível para o nosso Brasil, sobretudo para Minas Gerais, quero agradecer por esse sentido de solidariedade. A cada momento aparece uma demanda, uma situação, são feridas muito profundas no coração da nossa gente”.

Segundo o pároco da Paróquia São Sebastião de Brumadinho, Padre Renê Lopes, a presença da Arquidiocese de Juiz de Fora e de outras igrejas particulares é um broto de esperança em meio à lama que invadiu a cidade e as vidas dos moradores. “É um broto de esperança quando nós podemos testemunhar essa atitude bonita da Arquidiocese de Juiz de Fora e de tantas outras que estão aqui conosco, vivendo conosco, celebrando conosco, sentindo o que nós estamos sentindo para poder dizer da Igreja que nós somos. Então agora não é a Arquidiocese de Belo Horizonte ou a de Juiz de Fora; mas é a Igreja de Jesus Cristo, abraçando aquilo que precisa ser abraçado, amparando aquele que precisa ser amparado, e dizer ‘estamos aqui’, estamos aqui para ser aquilo que o Cristo pede a cada um de nós”.

Em sua passagem pela cidade da região metropolitana de BH, Padre Camilo visitou a casa de Dona Ambrosina, que perdeu a filha e o genro no rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Ambos trabalhavam na Vale e deixaram gêmeos de apenas dez meses. A experiência, para ele, deixou clara a importância da Igreja na vida daqueles que perderam familiares e amigos na tragédia. “O quão importante é a fala da Igreja. Como nós temos uma autoridade espiritual sobre as pessoas. A nossa visita é insubstituível, porque a fala do padre ajuda as pessoas a resignificarem a vida e a refazerem aquilo que realmente está difícil. Que cada padre possa sentir que é muito amado pelo povo e por Deus, porque nós realmente fazemos a diferença quando nos entregamos à missão”.

Fonte: site da Arquidiocese JF

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Comissão para a Ação Social Transformadora do Leste 2 se reúne em João Monlevade (MG)

Aconteceu nos dias 30 e 31 de março, em João Monlevade, na Diocese de Itabira – Coronel Fabriciano (MG), o encontro da Comissão para a Ação Social Transformadora do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da CNBB. A Arquidiocese de Juiz de Fora foi representada pelo assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária, Padre Welington Nascimento; pelo responsável pela Pastoral da Saúde, Padre José Leles da Silva; e pela coordenadora da Pastoral do Menor, Alessandra Cristina de Castro.

Com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas frente às questões minerárias”, e usando a metodologia Ver-Julgar-Agir, o encontro buscou promover momento de partilha das experiências entre as Pastorais Sociais, avaliação dos trabalhos da Comissão e definir ações pontuais para o regional.

Dom Marco Aurélio Gubiotti, bispo referencial da Comissão e anfitrião, acolheu a todos após a mística de abertura, expressando suas expectativas: a importância de aprofundar o tema ‘Fraternidade e Políticas Públicas’ em conjunto com a questão minerária no Mundo, em especial no estado de Minas Gerais.

Padre Nelito Nonato Dornelas conduziu a reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Já o Frei Rodrigo Peret apresentou a problemática sobre a Mineração e a articulação da rede “Igreja e Mineração”. Ela foi criada durante encontro ocorrido em Paracatu (MG) entre os dias 21 e 22 de março, diante do contexto de violações de direitos pelas mineradoras.

Na manhã de domingo (31) foi celebrada a Santa Missa, presidida por Dom Marco Aurélio Gubiotti e concelebrada pelos padres presentes, com a participação da Escola Diaconal da diocese. O encontro foi encerrado com o envio dos participantes.

*Fonte: site da Arquidiocese JF com informações do site da Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano

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Novo Bispo Auxiliar de Lisboa promete “construir pontes”

“Sempre me senti muito bem a fazer pontes”, disse o novo bispo no final da celebração da sua ordenação episcopal na tarde de domingo, 31 de março, na igreja da Trindade no Porto, sua diocese natal.

Uma eucaristia presidida por cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que teve como co-ordenantes D. Manuel Linda, bispo do Porto, e D. José Domingo Ulloa, arcebispo do Panamá, e concelebrada por mais de duas dezenas de bispos portugueses.

D. Américo Aguiar recordou a conversa que manteve recentemente com o Papa Francisco sobre a sua nomeação, e desafiou todos a ser “homens e mulheres de afeto”, que recusam “muros”, construindo “pontes”.

O novo bispo auxiliar de Lisboa reafirmou o seu lema episcopal, ‘In Manus Tuas’ (Nas tuas mãos, Senhor), uma referência que associou também ao falecimento da sua mãe, ocorrido no passado sábado, 30 de março.

Antes da ordenação, o representante diplomático em Portugal, D. Rino Passigato, leu o mandato apostólico de nomeação assinado pelo papa, e sublinhou as “qualidades espirituais, capacidades intelectuais e a experiência na pastoral” do novo bispo.

Coerência e limpidez

Já o Patriarca de lisboa, na sua homilia, pediu “coerência e limpidez no anúncio e na vida”. Para D. Manuel Clemente, que refletiu a partir das leituras do IV Domingo da Quaresma, nomeadamente o Evangelho com a Parábola do Filho Pródigo, um bispo deve estar “ao lado do Pai e à espera de todos”, porque para Deus “os últimos são sempre os primeiros”.

O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou depois a dimensão de “homem da comunicação” de D. Américo Aguiar, oportunidade para alertar para o momento atual em que a “escuta é difícil”.

“A acumulação do que se emite, atropela as mensagens, dispersa a atenção, dilui as perguntas adia as respostas”, disse D. Manuel Clemente que deixou ainda uma palavra de conforto ao novo bispo pela perda da sua mãe.

Após a Comunhão, e sob fortes aplausos, o novo Bispo Auxiliar de Lisboa saudou e abençoou os fiéis presentes na igreja da Santíssima Trindade, na «Invicta».

D. Américo Aguiar é natural de Leça do Balio, Matosinhos, diocese do Porto, onde nasceu a 12 de dezembro de 1973, e foi ordenado sacerdote em 2001. É presidente da Irmandade dos Clérigos desde 2011, e desde 2016, presidente das empresas do Grupo Renascença Multimédia e diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais.

Fonte: Site Vatican News

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Comunicadores do Regional Leste 2 participam de dia formativo e de espiritualidade

No último sábado, 30 de março, o Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou o 2º Encontro de Coordenadores Diocesanos e Assessores da Pascom. Os participantes peregrinaram ao Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG), meditando a Via-Sacra do Comunicador e, na chegada, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora e bispo referencial da Comunicação, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a Eucaristia.

A Santa Missa foi concelebrada pelos sacerdotes presentes no evento, entre eles, o vigário episcopal para Educação, Comunicação e Cultura de nossa Igreja Particular, Padre Antônio Camilo de Paiva. Também estavam os padres Andrey Nicioli, da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG); Gilvan André Cardoso, de Diamantina (MG); Eliezer Lima de Fonseca, da Diocese de Janaúba; e Roberto Marcelino de Oliveira, secretário executivo do Regional.

Na parte da tarde, houve uma apresentação sobre o Guia de Implantação da Pastoral da Comunicação e foi eleita a nova Coordenação Regional da Pascom. Janaína Gonçalves, da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi escolhida como a nova coordenadora e o Padre Andrey Nicioli, indicado assessor eclesiástico. Ao final, Dom Gil deu a bênção de envio a ambos e agradeceu ao coordenador nacional, Marcus Tullius, pelo trabalho realizado nos últimos quatro anos.

Segundo o ex-coordenador, participaram do encontro 35 pessoas de 16 (arqui)dioceses do Regional. “É um momento de partilha, de formação, de espiritualidade. Um momento de a gente realmente integrar e viver aquilo que é a Pascom”. Marcus Tullius também avalia o tempo em que esteve à frente da Pascom. “Foi marcado principalmente pela articulação entre as províncias e entre as dioceses. Estou deixando o Regional muito alegre e agradecido pelo trabalho realizado, e por todos terem colaborado. Se não tivesse o desejo de cada um não adiantaria o esforço para articular”, finalizou.

Padre Camilo ressaltou a participação, pela primeira vez, de representantes da Diocese de Leopoldina e avaliou os bons frutos desta presença para a Província Eclesiástica, também composta pela Diocese de São João del-Rei e a Arquidiocese de Juiz de Fora. “A comunicação tem a ver com a liturgia, tem a ver com a catequese, mas muitas vezes fica muito marginal no contexto da pastoral como um todo. Então eu penso que quando essa mentalidade de entendimento da comunicação está dentro do Regional, dentro da Província Eclesiástica e, mais particular ainda, dentro da diocese, a possibilidade de a Pascom se instalar de uma vez por todas, com toda qualidade que ela tem enquanto articuladora das demais pastorais, é um passo incrível, enorme e indescritível”.

O arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, que é o bispo referencial para a Comunicação no Regional Leste 2, avaliou de forma positiva o encontro entre os coordenadores e assessores da Pascom. O pastor agradeceu o trabalho feito nos últimos quatro anos. “Nós agradecemos muito o Marcus Tullius, porque ele foi um grande baluarte da comunicação nestes últimos anos, coordenando tudo com muita competência, disposição e boa vontade. Ele fez crescer em nosso meio a Pastoral da Comunicação”.

Entre os participantes, estavam agentes da Pascom e jornalistas contratados pelas (arqui)dioceses. Dom Gil comentou a importância do bom relacionamento entre eles. “Tem crescido muito o espírito de união entre os agentes da Pastoral da Comunicação e os nossos funcionários. Esta união é muito importante, porque a técnica, a competência profissional dos assessores contratados ajuda àqueles que são agentes de pastoral nas comunidades. E os agentes de pastoral ajudam também aos assessores contratados a conhecer a espiritualidade, a mística da Igreja neste campo da comunicação”.

Além do arcebispo metropolitano e Padre Camilo, representou a Arquidiocese de Juiz de Fora a assessora de comunicação, Danielle Quinelato. O próximo encontro entre os comunicadores do Regional está marcado para os dias 18 e 19 de outubro, durante o 2º Mutirão de Comunicação, na PUC Minas Belo Horizonte.

Fonte: site da Arquidiocese JF

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