Em outubro, a Igreja celebra mês das missões e campanha missionária

Em outubro, a Igreja Católica celebra o mês missionário, que destaca a missão de todo o cristão de anunciar Jesus Cristo e também o trabalho de tantos consagrados que deixaram seus países para levar o Evangelho a países distantes.

O mês missionário 2020 têm a vida como ponto central. Com o tema “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), destacando o convite que todo cristão recebe para defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões.

“Todos que foram consagrados e ungidos por Deus no batismo são convocados a dizer sim à missão, devem anunciar e testemunhar a boa notícia que não é sua, mas recebida de Deus (…) Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão”, afirmou o diretor nacional da POM, Padre Maurício da Silva Jardim, na novena missionária deste ano.

Todas as reflexões deste período são organizadas pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) com a colaboração da CNBB e outros organismos do Conselho Missionário Nacional.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões

O Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 18 de outubro, convida os cristãos a se unirem na construção da paz e da justiça. A mensagem intitulada ” Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), lembra a resposta do profeta Isaías à pergunta do Senhor “Quem enviarei?”.

“Esta chamada provém do coração de Deus, da Sua misericórdia, que interpela, quer a Igreja, quer a humanidade, na crise mundial atual”, afirmou o Pontífice.

Com a realidade da pandemia da Covid-19, que marcou o ano com muitos desafios e tribulações, o Santo Padre lembra na mensagem que todos estão verdadeiramente assustados, desorientados e temerosos, mas ao mesmo tempo, todos se reconhecem participantes de um forte desejo de vida e de libertação do mal.

“Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo por amor de Deus e do próximo, aparece como oportunidade de partilha, serviço, intercessão. A missão que Deus confia a cada um faz passar do «eu» medroso e fechado ao «eu» resoluto e renovado pelo dom de si”, enfatiza.

Fonte: Site da Canção Nova

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CAMPANHA MISSIONÁRIA 2020 FAZ APELO À IGREJA: “ESTAR EM SAÍDA, APROFUNDAR E VIVER A MISSÃO”

Com o tema: A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia nesta quinta-feira, 1° de outubro, dia de Santa Teresinha, a Campanha Missionária 2020.

Durante todo esse mês de outubro, a Comissão realiza junto com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA) as atividades do mês missionário.

A campanha convida a todos serem discípulos missionários e serem sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária, principalmente, neste momento em que o mundo passa pela pandemia da Covid-19 que mudou completamente as relações humanas.

Dom Odelir José Magri

Para o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, ser missionário é viver como cristão, discípulo de Jesus como batizado e a partir de uma vocação especifica. É responder ao chamado de Deus, sair e fazer-se próximo.

Dom Odelir destaca que o missionário é convidado a ir às periferias da sociedade para testemunhar a perseverança do amor paciente e fiel de Deus pelas pessoas de nosso tempo, que se expressa com amor gratuito no compromisso da solidariedade, especialmente para com os pobres, os últimos, os excluídos.

Mês Missionário no Brasil

No Brasil, o mês missionário é celebrado em outubro desde 1972, mês para o qual em que se produz materiais a partir de um tema e lema alinhados com a Campanha da Fraternidade. De acordo com o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício Jardim, o mês temático dedicado a missão nos ajuda recordar nossa natureza missionária que não se reduz aos eventos, cursos, formações e atividades.

Para Dom Odelir, o mês missionário é uma oportunidade a mais para rezar, refletir, aprofundar e viver a missão. “O mês missionário ajuda a tomar mais consciência da identidade missionária da Igreja da sua razão de ser. É Assumir o desafio de colocar-se ‘em saída’ na perspectiva do apelo do Papa Francisco que diz que a ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja. A verdade é que a missão renova Igreja”, aponta.

Padre Maurício, diretor das POM. Foto: POM

Dentro dessa caminhada missionária da Igreja no Brasil se desenvolve, desde agosto de 2017, o Programa Missionário Nacional (PMN) que foi construído de forma sinodal. Segundo padre Maurício, o PMN é fruto de um processo escuta dos dezoito regionais da CNBB e reflexões iniciadas pela equipe executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Desde então, vem se trabalhando de forma colaborativa para que a missão seja o eixo norteador das prioridades definidas no programa e demais atividades da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

“Como pequena semente, o PMN não é algo acabado, mas deverá acompanhar e assumir a novidade que o Espírito Santo suscita na vida das pessoas e das comunidades eclesiais missionárias, a exemplo do que acontece com as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil”, ressalta padre Maurício.

Programa Missionário Nacional

O Programa Missionário Nacional (PMN) foi construído de forma sinodal. Ele é fruto de um processo escuta dos dezoito regionais da CNBB e reflexões iniciadas pela equipe executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA), em agosto de 2017. Deseja colaborar para que a missão seja o eixo norteador das prioridades definidas no programa e demais atividades da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

O PMN além da escuta e definições de prioridades para caminhada missionária da Igreja do Brasil, está fundamentado em bases antropológicas, bíblicas, eclesiológicas e teológicas que, provenientes do encontro com Jesus Cristo, alimentam, motivam e sustentam o viver missionário. Esses fundamentos nos oferecem bases para a compreensão da missão e nos ajudam a colocar, em prática, as prioridades e projetos aprovados pela assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA), abril 2019 e que fazem parte deste programa. Essa etapa sinodal da construção do PMN foi denominada “iluminar”.

No Brasil, há uma pluralidade de iniciativas missionárias que exigem um trabalho missionário com fios condutores comuns a fim de crescermos na comunhão missionária.

Como pequena semente, o PMN não é algo acabado, mas deverá acompanhar e assumir a novidade que o Espírito Santo suscita na vida das pessoas e das comunidades eclesiais missionárias, a exemplo do que acontece com as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

Pontifícias Obras Missionárias 

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) são organismos oficiais da Igreja Católica, vinculados à Congregação para a Evangelização dos Povos. Existem para intensificar a animação, a formação e a cooperação missionária em todo o mundo. São uma rede universal de oração e solidariedade inspirada no testemunho de Paulina Jaricot.

As Pontifícias Obras Missionárias têm como objetivo “promover o espírito missionário universal no seio do povo de Deus” (Congregação para Evangelização dos Povos, Cooperatio Missionalis, 5).  A identidade das POM pode ser resumida em duas palavras: universalidade, isto é, todas as Obras para todos os povos; e pontifícias, isto é, são Obras do Papa para toda a Igreja. Constituem uma rede universal, em 130 países, a apoiar o Papa no seu compromisso missionário com todas as Igrejas particulares. Realizam isso mediante a oração, que é a alma da missão, e o auxílio material aos cristãos no mundo inteiro, ajudando a despertar a consciência missionária ad gentes.

“Às quatro Obras atribui-se a qualificação de ‘pontifícias’ porque se desenvolveram também com o apoio da Santa Sé que, ao fazê-las próprias, lhes concedeu um caráter universal” (Cooperatio Missionalis, 4)

Quatro obras Pontifícias:

Pontifícia Obra da Propagação da Fé – fundada em 1822 por Pauline Marie Jaricot, visa suscitar o compromisso pela evangelização universal em todo o povo de Deus e promover, nas Igrejas particulares, a ajuda espiritual e a cooperação material. No Brasil, a Obra tem atividades junto às juventudes, às famílias, aos idosos e enfermos.

Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária – fundada em 1843 por Dom Carlos Forbin-Janson, visa despertar a consciência missionária universal nas crianças e adolescentes, animando-as a partilhar a fé e os bens materiais. O lema que traduz o carisma da Obra é: “Crianças e adolescentes rezando e ajudando crianças e adolescentes”.

Pontifícia Obra Missionária de São Pedro Apóstolo – fundada em 1889 por Joana Bigard e sua mãe Stephanie, visa sensibilizar o povo cristão sobre a importância do clero local das Igrejas mais necessitadas. Incentiva os fiéis a colaborar espiritual e materialmente com a formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada.

Pontifícia União Missionária – fundada em 1916 pelo Beato Padre Paolo Manna, é responsável pela formação missionária do clero, dos seminaristas, da vida consagrada masculina e feminina e dos cristãos leigos e leigas. A mística das quatro Obras tem o tripé: Oração, Sacrifício e Ofertas, ou seja, a oferta existencial da própria vida e a partilha econômica para a missão universal.

As três primeiras Obras nasceram na França e, para se tornarem universais, foram declaradas pontifícias em 3 de maio de 1922, pelo Papa Pio XI. A quarta Obra, União Missionária do Clero, nasceu na Itália e foi declarada pontifícia em 28 de outubro de 1956, por decreto do Papa Pio XII.

Conheça a carta do Conselho Missionário Nacional  enviada a todo povo de Deus na Igreja no Brasil.

Fonte: Site da CNBB

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Programa FALANDO DE VOCAÇÕES – conhecendo os vocacionados

Após estrear no final de julho, programa FALANDO DE VOCAÇÕES, teve um início bastante animador. O objetivo do programa é refletir a importância das diversas vocações da Igreja, fazer uma animação vocacional na paróquia e conhecer os vocacionados de Deus presentes na paróquia e na Arquidiocese.

O primeiro convidado foi o Administrador paroquial, padre Welington, que contou sua história de vida, como foi o chamado, além de falar um pouco do momento atual que estamos vivendo.

“Por conta da pandemia, começamos a atuar mais nas redes sociais, com uma programação semanal, onde buscamos aproximar o povo que está em casa, mas que não deixa de rezar e participar. O programa foi um complemento do nosso projeto, apresentar pessoas que receberam o chamado de Deus e contar suas histórias.” disse padre Welington.

Ao longo do mês de agosto, por ser o mês das vocações, foram realizados três programas especiais, com participações honrosas de Abraão (música da paróquia), Irmã Celeste e Santina (da Congregação dos Santos Anjos).

“Fiquei bem feliz por ter participado do programa, contar meu testemunho, como foi minha infância, pois muitos não conheciam. Espero que tenha inspirador para as pessoas que assistiram.” contou a Irmã Celeste.

O FALANDO DE VOCAÇÕES acontece todo último sábado do mês, transmitido pelo facebook da paróquia Nossa Senhora do Líbano, a partir das 17 horas.

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Paróquia Nossa Senhora do Líbano volta a receber fiéis

Seguindo as orientações da Arquidiocese de Juiz de Fora e conforme o decreto da Prefeitura, agora as celebrações poderão ter até 30 pessoas. A Paróquia Nossa Senhora do Líbano começa a se adaptar a essa medida, nesta quinta – feira, 24, com a benção do Santíssimo e celebração. Todas as medidas já estão sendo tomadas para evitar uma evolução do coronavírus. Mas, será necessário a consciência dos fiéis, prestar atenção nos agentes pastorais,  pois é preciso colocar a saúde em primeiro lugar. Pensando nisso, foi criado algumas recomendações, tanto para os agentes de pastorais, tanto para os fiéis. Lembrando que algumas missas serão transmitidas pelo facebook.

Equipe Litúrgica:

  • Deverá ser montada escala contendo 1 leitor, 1 músico, 1 membro Pascom/Colaborador, 1 arrumar o altar, 1 colaborador para distribuição de álcool em gel e recepção de pessoas, 1 ministro, Padre;
  • Essa equipe escalada deverá chegar na igreja com antecedência para abrir portas de maneira a deixar o ambiente arejado.
  • Deverá verificar se há álcool em gel disponível na entrada e saída, e também no local de apoio próximo a capela.
  • Todos os itens litúrgicos devem ser desinfetados antes e depois do uso;
  • Microfones e demais materiais de uso contínuo da equipe deverão ser limpos por seus responsáveis;
  • Deverá respeitar a distância exigida entre pessoas da equipe técnica e o silêncio na igreja, para que possamos ser exemplo às pessoas que estiverem na igreja;
  • A equipe técnica deverá conhecer as normativas da Arquidiocese, para que possamos servir com garantia de segurança a si e à todos os presentes: portar máscara, ter sempre álcool em gel consigo, para ceder ao fiel em caso de necessidade; auxiliar na desinfecção do recinto antes e após as celebrações; auxiliar na demarcação dos assentos; auxiliar na perfeita organização da entrada e saída.

 

Ào Fiel:

  • Seguindo as orientações do decreto municipal, poderá permanecer nas celebrações até 30 pessoas devidamente equipadas com máscara, incluindo a equipe técnica e o celebrante;
  • O fiel poderá participar mediante agendamento a saber:
  • Missas às quintas e sextas na MATRIZ, 19h: deverá promover o agendamento através dos telefones: 18h: Padre (98821-6507) / Marcélio (98874-8175)
  • Missas aos domingos na MATRIZ, 10:30h (transmitidas ao vivo) e 18h: Padre (98821-6507) / Marcélio (98874-8175)
  • Recomenda-se que o fiel entre pela porta lateral, onde ficará um objeto umidificado com material desinfetante, para que os sapatos sejam higienizados antes da entrada na igreja. O fiel que se recusar a promover esta ação, deverá levar um sapato limpo e colocá-lo somente quando for adentrar o recinto;
  • Os assentos estarão demarcados, por isso, pede-se que chegue com antecedência e sente somente nos lugares marcados ou indicados pelo servo;
  • O fiel deverá permanecer de máscara durante toda a missa;
  • A máscara só poderá ser retirada no momento anterior à recepção da comunhão. Neste momento, o padre comunicará aos presentes que a máscara deverá ficar próximo ao participantes, que receberá álcool em gel para higienização das mãos antes da comunhão;
  • Ao receber a comunhão, o fiel não deverá pronunciar nenhuma palavra, dizendo o Amém em silêncio, como recomenda a normativa da Arquidiocese;
  • A equipe de servos será a responsável por sanar dúvidas. Recorra a eles a qualquer momento;
  • Recomenda-se permanecer nos bancos até o final da missa;
  • A saída será organizada pelos servos e deverá ser organizada da seguinte forma: os fiéis sentados nos bancos ao fundo deverão sair primeiro e em direção à porta frontal, dando prosseguimento banco à banco, de modo que não haja aglomeração.
  • Os que desejarem, poderão depositar sua oferta em urna própria devidamente sinalizada na saída;
  • Não recomenda-se a permanência no pátio externo, a fim de evitar aglomerações;
  • Aos fies que pertencem ao grupo de risco, recomenda-se participar das missas semanais;
  • Todas as normativas tem por objetivo manter a segurança dos fiéis e da equipe de servos da paróquia. Por essa razão, contamos com a colaboração de todos para que juntos, possamos vencer essa pandemia preservando a vida;

 

 

 

 

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Papa: a exemplo dos mártires dos nossos dias, seguir sem medo diante dos desafios da vida

Pela quarta vez direto da janela do Palácio Apostólico, depois do período de lockdown na Itália em que rezava a oração mariana do Angelus de dentro da biblioteca, o Papa Francisco encontrou os fiéis da Praça São Pedro. Neste domingo (21), o Pontífice nos encorajou a não ter medo, sermos fortes e confiantes diante das adversidades. Como os Apóstolos e os cristãos dos nossos dias, perseguidos e ameaçados – até fisicamente -, a exortação é confiar em Jesus, porque “o Pai cuida de nós” na hora da adversidade e do perigo.

Neste domingo (21), oficialmente de verão no hemisfério norte, o Papa completou um mês de retorno à oração mariana do Angelus, feita diretamente da janela do Palácio Apostólico aos fiéis presentes na Praça São Pedro. Durante todo o período de lockdow na Itália, Francisco rezou de dentro da biblioteca.

Na sua alocução, que precedeu o Angelus, o Papa descreveu três situações concretas de adversidades enfrentadas pelos discípulos na proclamação do Reino de Deus, a partir de um trecho do Evangelho deste domingo (cf. Mt 10, 26-33). Através delas e fazendo eco ao convite de Jesus, Francisco exortou para não se ter medo, ser forte e confiante diante dos desafios da vida. De fato, “o medo é um dos inimigos mais feios da nossa vida cristã”.

O anúncio sem medo diante da hostilidade

Em primeiro lugar, o Papa descreveu “a hostilidade daqueles que gostariam de silenciar a Palavra de Deus”. Jesus, até aquele momento, transmitiu a mensagem de salvação “com prudência, quase em segredo”, diferente do que deveriam fazer os Apóstolos:

“Eles deverão proclamá-la “à luz”, ou seja, abertamente, e anunciar “dos terraços”, isto é, publicamente, o seu Evangelho.”

A perseguição aos cristãos até hoje

A segunda dificuldade que os missionários de Cristo encontraram, lembrou o Papa, foi “a ameaça física contra eles, isto é, a perseguição direta do seu povo, chegando até a matar”. Uma profecia de Jesus, “dolorosa”, mas que “atesta a fidelidade das testemunhas” e se constata em todos os tempos:

“Quantos cristãos são perseguidos ainda hoje em todo o mundo! Sofrem pelo Evangelho com amor, são os mártires dos nossos dias. E podemos dizer com certeza que são mais mártires que nos primeiros tempos: muitos mártires somente por ser cristãos… A esses discípulos de ontem e de hoje que sofrem a perseguição, Jesus recomenda: «Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma» (v. 28). Não devemos nos assustar por aqueles que procuram extinguir a força da evangelização através da arrogância e da violência. Nada, na verdade, podem fazer contra a alma, ou seja, contra a comunhão com Deus: essa, ninguém pode tirar dos discípulos, pois é um dom de Deus.”

A certeza do amor de Deus

O terceiro tipo de provação que os Apóstolos enfrentaram, recorda o Papa, é a sensação de que o próprio Deus os abandona, ao permanecer “distante e silencioso”. Mas não devemos ter medo, exorta Francisco, porque “o Pai cuida de nós” na hora da adversidade e do perigo:

“Também aqui nos exorta a não ter medo, porque, apesar de passar por essas e outras ciladas, a vida dos discípulos está firmemente nas mãos de Deus, que nos ama e nos guarda. […] O que importa é a sinceridade, é a coragem do testemunho, do testemunho de fé: ‘reconhecer Jesus perante os homens’ e seguir adiante fazendo o bem.”

Fonte: Site Vatican News

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Programação de Nossa Senhora do Líbano

Por conta da pandemia e recomendações do Ministério da Saúde, as Igrejas estão fechadas para a população. Desde a Semana Santa, as Igrejas têm aderido às redes sociais para transmitir missas, terços e reflexões.

Neste mês de maio, a Paróquia comemora mais um ano da padroeira, mas com um programação diferente. Tudo será vivido pelo facebook da paróquia, a partir do dia 18 de maio.

Segue abaixo a programação.

18 de maio a 26 de maio

Novena e terço – 19 horas

27 a 29 de maio

Tríduo – 19 horas

30 de maio

Oração do rosário – 15 horas

Celebração da padroeira – 19 horas

 

 

 

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O Papa na Audiência Geral: “A oração é o respiro da fé”

“A fé é um grito, a falta de fé é sufocar aquele grito, é como um “silêncio”. A fé é um protesto contra uma condição dolorosa da qual não entendemos o motivo; a falta de fé é aceitar viver uma situação à qual nos adaptamos. A fé é esperança de ser salvo; a falta de fé é habituar-se ao mal que nos oprime”, disse Francisco.

Na Audiência Geral desta quarta-feira (06/05), realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico, por causa da pandemia de coronavírus, o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses, desta vez dedicado à oração.

A oração é o respiro da fé, é a sua expressão mais apropriada. Como um grito que sai do coração de quem acredita e confia em Deus”, disse Francisco, convidando a pensar na história do cego Bartimeu, que ficava sentado na rua pedindo esmola na periferia de Jericó. “Não é um personagem anônimo, ele tem um rosto, um nome: Bartimeu, o filho de Timeu”, disse o Papa, que ouve falar que Jesus passaria por ali e faz de tudo para encontrar Jesus.

A oração de Bartimeu toca o coração de Jesus

Este homem entra nos Evangelhos como uma voz que grita com toda a força. Ele não vê. Ele não sabe se Jesus está perto ou longe, mas entende isso através da multidão, que a um certo ponto aumenta e se aproxima, mas ele está completamente sozinho e ninguém se importa com isso. E o que Bartimeu faz? Grita. Usa a única arma que tem: a voz. Começa a gritar: «Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!»

O Papa frisou que “os seus gritos insistentes incomodam e muitos o repreendem, dizendo-lhe para ficar quieto. Bartimeu não se cala, pelo contrário, grita ainda mais forte: «Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!» Essa expressão: ‘Filho de Davi’ é muito importante, significa ‘o Messias’. É uma profissão de fé que sai da boca daquele homem desprezado por todos”.

Jesus escuta o seu grito. A oração de Bartimeu toca seu coração, o coração de Deus, e as portas da salvação se abrem para ele. Jesus o chama. Ele se levanta e aqueles que antes lhe disseram para ficar calado agora o conduzem ao Mestre. Jesus fala com ele, pede para que expresse o seu desejo e então o grito se torna um pedido: «Mestre, eu quero ver de novo».

A falta de fé é habituar-se ao mal que nos oprime

Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou”. O Senhor “reconhece a força da fé daquele homem pobre, indefeso e desprezado, que atraiu a misericórdia e o poder de Deus. A fé é ter duas mãos levantadas, uma voz que grita, implorando o dom da salvação”, disse ainda o Papa, recordando que o Catecismo da Igreja Católica afirma que “a humildade é o fundamento da oração”.  “A oração nasce da terra, do húmus, de onde vem o “humilde”, a  “humildade”; vem do nosso estado de precariedade, da nossa sede contínua de Deus.” A seguir, Francisco acrescentou:

A fé é um grito, a falta de fé é sufocar aquele grito, é como um “silêncio”. A fé é um protesto contra uma condição dolorosa da qual não entendemos o motivo; a falta de fé é aceitar viver uma situação à qual nos adaptamos. A fé é esperança de ser salvo; a falta de fé é habituar-se ao mal que nos oprime.

Segundo o Papa, “Bartimeu é um homem perseverante. Ao seu redor havia pessoas que diziam que implorar era inútil, que era um grito sem resposta, que era um barulho que incomodava e basta: mas ele não ficou em silêncio. E no final, conseguiu o que queria”.

No coração humano tem uma voz que invoca

“Mais forte do que qualquer argumento contrário, no coração humano tem uma voz que invoca. Uma voz que sai espontaneamente, sem que ninguém a comande, uma voz que questiona o significado de nosso caminho aqui em baixo, sobretudo quando nos encontramos na escuridão: “Jesus, tem piedade de mim! Jesus, tem piedade de todos nós!” Talvez essas palavras não estejam gravadas em toda a criação? Tudo invoca e suplica para que o mistério da misericórdia encontre sua realização definitiva”, sublinhou ainda Francisco.

O Papa concluiu sua catequese, dizendo que “os cristãos não apenas rezam, mas partilham o grito da oração com todos os homens e mulheres”. Segundo Francisco, “o horizonte ainda pode ser ampliado, pois Paulo afirma que toda a criação “geme e sofre as dores do parto”. “Os artistas muitas vezes se tornam intérpretes desse grito silencioso que preme em toda criatura e emerge no coração humano, porque o ser humano é um “mendigo de Deus”.”

Fonte: Site Vatican Nens

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Semana Santa é realizada pelo Facebook

O ano de 2020 será marcante para todo o mundo. A Semana Santa será marcada para sempre na memória dos cristãos. Além da pandemia, que estamos enfrentando, a tradicional Semana Santa foi vivida pelas redes sociais, exclusivamente, o Facebook, um dos meios de comunicação mais evidentes em todo mundo. Também, por recomendação da Arquidiocese de Juiz de Fora, os fiéis acompanharam de suas casas.

A Paróquia Nossa Senhora do Líbano, por meio do administrador paroquial, padre Welington, presidiu todos os dias, os ritos da Semana Santa. Começou no Domingo de Ramos e terminou no Domingo de Ramos, com a Ressurreição de Cristo. Ao todo, foram mais de 200 visualizações em todas transmissões pela rede social e muitos corações alcançados.

As transmissões continuam com a Santa Missa de domingo.

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Semana Santa: Dom Gil divulga orientações para o Clero e o povo de Deus

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, divulgou, nesse domingo (29), as orientações que o Clero arquidiocesano e os fiéis deverão seguir nas celebrações da Semana Santa. No comunicado, o Pastor ressalta que todas as determinações estão em sintonia com indicações das autoridades sanitárias do País, do Estado e do Município por conta da disseminação do novo coronavírus e, também, com as diretrizes do II Sínodo Arquidiocesano.

No texto, Dom Gil indica normas gerais e particulares a serem seguidas durante o Setenário das Dores – iniciado nesse 29 de março – e na Semana Santa, que começa no próximo dia 5 de abril, Domingo de Ramos. Ele indica o seguimento do Decreto da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé, enviado a toda a Igreja em 19 de março e atualizado no dia 25.

No comunicado, o Arcebispo reitera que a Semana Santa acontecerá, porém com as limitações que o momento atual pede. “A celebração da Páscoa do Senhor, precedida pela Quaresma e vivenciada na Semana Santa, constitui o ponto máximo da Liturgia Cristã, não havendo nenhuma outra celebração mais importante que ela durante o ano. O Tríduo Pascal não pode ser celebrado em outra ocasião, devendo obedecer a data prevista no calendário litúrgico anual em todo o mundo.”

Dom Gil, no entanto, pede que as celebrações sejam transmitidas através da internet e exorta o povo de Deus a acompanhá-las com fé. “Todos os fiéis devem ficar em casa e não procurar as Igrejas, pois estas estarão fechadas enquanto durar a ordem pública de isolamento social, sendo as celebrações internas feitas com pouquíssimas pessoas escolhidas pelo Pároco, necessárias ao ato litúrgico. Nesta hora, a Igreja está presente nos lares. Aí se realiza a Igreja Doméstica.”

Ainda falando aos fiéis, o Arcebispo Metropolitano indica que as Missas acompanhadas pelos meios de comunicação não devem ser tratadas como qualquer conteúdo de entretenimento. “Da mesma forma, as pessoas que participam de casa tenham sempre a preocupação de não apenas assistir às celebrações como se fossem um programa midiático, mas revistam-se de verdadeira contrição e espírito participativo. Na medida do possível, reúnam a família para participar juntos. Para estes momentos, pode-se preparar a casa com um pequeno altar e, sobretudo, desliguem-se todos os demais aparelhos de celulares, televisores e outros que possam perturbar a espiritualidade do ato sagrado. No momento eucarístico das Missas, façam a Comunhão Espiritual, enquanto não se pode recebê-la sacramentalmente.”

Em consonância com o que disse Papa Francisco na última semana sobre a confissão sacramental, Dom Gil afirma que, no período em que vigorar o isolamento social por conta da pandemia, “o fiel procure fazer seu ato de contrição sincero diante de Deus e busque o Sacramento da Reconciliação tão logo passe este tempo de provação”.

Por fim, o Pastor pede que, mesmo não sendo possível vivenciar de forma presencial a Semana Santa, ponto alto da fé cristã, que ela seja participada com amor a Deus e ao próximo. “Vivenciando a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor da forma que nos revelam as Sagradas Escrituras, celebrando desta forma tão especial, este ano, a nossa Páscoa. Procuremos acolher no coração os aspectos positivos e belos que Deus está nos proporcionando com esta experiência tão diferente, neste tempo tão especial de provações e de bênçãos.”

Atos de fé na Semana Santa

Mesmo na impossibilidade de participar das Missas e atos litúrgicos durante a Semana Santa, o Arcebispo de Juiz de Fora indica atitudes que os católicos podem lançar mão para demonstrar a importância dos dias que se seguirão. No Domingo de Ramos, por exemplo, Dom Gil pede que os fiéis coloquem nas portas, varandas ou janelas de seus lares um ou vários ramos, como sinal de comunhão de fé com toda a Igreja.

Na Segunda, Terça e Quarta-feira Santas, as famílias podem enfeitar suas residências com uma cruz ou crucifixo ornado com um pano roxo. Durante o Tríduo Pascal, que começa na Quinta-feira à noite, o tecido deve ser substituído pelo vermelho, que permanecerá até antes da Vigília Pascal, quando deverá dar lugar a um pano branco.

Na Sexta-feira da Paixão, Dom Gil pede que sejam feitas, às 15h, em todas as Igrejas matrizes, a Ação Litúrgica da Morte do Senhor. Na ocasião, deverá ser omitido o tradicional “beijo na Cruz” e incluída, nas orações, uma prece pelos que padecem a pandemia da Covid-19. Por fim, no Domingo de Páscoa, o Arcebispo pede que os sinos das igrejas sejam tocados de forma festiva às 6h, 12h e 18h, anunciando a alegria da Ressurreição do Senhor.

Clique aqui e confira a íntegra do comunicado.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Confira dias e horários das missas transmitidas pelas emissoras de inspiração católica

A pandemia do novo coronavírus fez com que uma mudança de hábitos fosse imposta ao povo brasileiro. Em nome da preservação da saúde, do cuidado com o dom da vida, a orientação das autoridades de saúde acolhidas pela Igreja é que sejam evitadas aglomerações e mantido o isolamento social. Essas medidas impactam, principalmente, os mais idosos na participação da Santa Missa. Na impossibilidade de participação presencial, as celebrações pelos meios de comunicação ganham mais relevância.

O Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Leonardo José Pinheiro – pertencente ao clero da Arquidiocese de Juiz de Fora -, recorda que há, na orientação dos bispos, a dispensa da obrigatoriedade de participar fisicamente das celebrações dominicais nas comunidades. As missas nos meios de comunicação, segundo o sacerdote, “se tornam, ainda mais neste momento, instrumentos eficazes de ‘reunir’ todos, cada um em suas casas, sobretudo os idosos, em torno da Palavra de Deus”.

“Todos são chamados, mesmo não comungando concretamente como fariam se estivessem nas celebrações, a fazer sua comunhão espiritual, isto é, unirem seu coração com toda a Igreja, cultivando o desejo de estar recebendo o corpo do Senhor e juntando sua prece às preces de toda a Igreja, sobretudo para que se supere logo este momento da pandemia que estamos enfrentando. Estaremos assim unidos pela força da fé e pelas ondas dos meios de comunicação”, orienta o Assessor da Comissão para a Liturgia da CNBB.

Outra forma de estar em oração e em sintonia com a Igreja é por meio da meditação da Liturgia Diária, sozinho ou em família. “Mas é bom lembrar: sem aglomerações ou sem reunir gente de fora”, destaca Padre Leonardo. Neste Tempo da Quaresma, além da liturgia do dia, é possível intensificar a leitura e a meditação da Palavra de Deus, o terço e a Via-Sacra.

A Pastoral da Comunicação (Pascom Brasil) fez um levantamento junto às emissoras de televisão de inspiração católica para divulgar dias e horários das missas televisionadas. Algumas delas também oferecem a transmissão pela internet. A partir desta sexta-feira (20), a WebTV “A Voz Católica”, da Arquidiocese de Juiz de Fora, transmitirá diariamente, ao vivo, pelo Youtube e Facebook, duas missas diretamente da Catedral: às 12h e 19h.

Confira a lista de emissoras e seus respectivos horários de missas:

WebTV “A Voz Católica”
Segunda-feira a domingo: 12h e 19h

TV Aparecida
Domingo: 8h e 18h (Missa de Aparecida)
Segunda a sexta-feira: 6h45, 9h e 18h (Missa de Aparecida)
Sábado: 6h45 (Missa de Bom Jesus da Lapa) / 9h e 18h (Missa de Aparecida)

TV Canção Nova
Domingo a domingo: 7h (Santuário Pai das Misericórdias)
Segunda-feira: 7h (Santuário), 15h30 (Santuário), 19h30 (Paróquia Santa Cândida-SP)
Terça, quarta e sexta-feira: 7h e 20h (Santuário)
Quinta: 7h, 16h30 (Santuário) e 20h (TV CN de Aracaju)

TV Evangelizar
Domingo: 8h, 11h e 18h
Segunda, terça e quarta-feira: 7h30, 12h e 16h30
Quinta-feira: 7h30, 12h e 20h
Sexta-feira: 7h30, 12h e 19h
Sábado: 19h

TV Horizonte
Domingo: 8h e 15h
Segunda a sexta-feira: 9h e 15h
Sábado: 15h

TV Pai Eterno
Segunda a sexta-feira: 7h e 19h30
Quarta-feira: 9h e 19h30
Sábado: 7h e 17h30
Domingo: 6h, 8h, 10h e 17h30

Rede Século 21
Domingo: 8h
Segunda a quinta-feira: 7h45
Sexta-feira: 7h45 e 19h30
Sábado: 7h45

Rede Vida
Segunda a sexta-feira: 19h10 (Missa do Santuário da Vida)
Segunda e quinta-feira: 9h (Missa de Aparecida)
Terça-feira: 9h (Missa de Nossa Senhora da Piedade)
Quarta-feira: 6h55 (Missa Fazenda da Esperança) e 9h (Missa do Divino Pai Eterno)
Sexta-feira: 9h (Missa de Nazaré) e 19h (Missa de São Francisco das Chagas)
Segunda, terça, quinta e sexta-feira: 6h55 (Missa do Divino Pai Eterno)
Sábado: 6h55, 17h30 (Missa do Divino Pai Eterno) e 15h (Missa Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus)
Domingo: 8h (Missa do Santuário da Vida) e 17h30 (Missa do Divino Pai Eterno)

*Com informações do site da Arquidiocese de Juiz de Fora e CNBB

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