5 de Setembro – Dia de Santa Tereza de Calcutá

Madre Teresa: “O amor para que seja autêntico, deve nos custar”

Santa Teresa de Calcutá é celebrada pela Igreja no dia 5 de setembro, dia da sua morte. E no dia 4 de setembro recorda-se a sua canonização realizada em 2016 pelo Papa Francisco. Um milagre brasileiro deu início ao processo de canonização de Madre Teresa, a santa que servia Cristo nos mais pobres entre os pobres

Cidade do Vaticano

Dia 5 de setembro a Igreja celebra Santa Teresa de Calcutá que faleceu em 1997. No dia da sua canonização em 4 de setembro de 2016, Papa Francisco disse: “Madre Teresa […] inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera […]. A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres […] Parece-me que, talvez, teremos um pouco de dificuldade de chamá-la de Santa Teresa: a sua santidade é tão próxima de nós, tão tenra e fecunda, que espontaneamente continuaremos a chamá-la de ‘Madre Teresa’”.

A beatificação

Menos de dois anos depois da sua morte, por causa da sua grande fama de santidade e das graças obtidas pela sua intercessão, São João Paulo II permitiu a abertura da Causa de Canonização. Em 19 de outubro de 2003 foi proclamada beata. “Estou pessoalmente grato a esta mulher corajosa, que senti sempre ao meu lado […] – afirmava durante a homilia São João Paulo II – ia a toda a parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela […] Ela escolheu ser não apenas a mais pequena, mas a serva dos mais pequeninos […]. A sua grandeza reside na sua capacidade de doar sem calcular o custo, de se doar ‘até doer’. A sua vida foi uma vivência radical e uma proclamação audaciosa do Evangelho”.

Milagre brasileiro e Prêmio Nobel

O processo de canonização de Madre Teresa teve início com um milagre envolvendo o brasileiro Marcílio Haddad Andrino, morador da cidade de Santos (SP). Ele foi diagnosticado com hidrocefalia e uma infecção no cérebro, mas foi curado após sua esposa rezar pedindo a intercessão de Madre Teresa de Calcutá.

A religiosa, cujo nome no século era Agnes Agonxha Bojaxhiu, nasceu em uma comunidade albanesa no sul da antiga Iugoslávia. Foi ordenada religiosa na Índia, onde assumiu o nome de Teresa. Em 1946, decidiu abandonar o convento e viver para os pobres. Sua atuação como missionária lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.

A herança da pequena irmã ícone do amor cristão

Toda a vida e a obra de Madre Teresa oferecem testemunho da alegria de amar e do valor das pequenas coisas feitas com fidelidade e com amor. Ainda hoje, os sinais da sua presença são tangíveis através das suas obras que as Missionárias da Caridade levam adiante em todo o mundo.

texto: Site Vatican News

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Dia 25 de Julho – São Tiago Maior e São Cristóvão

São Tiago

São Tiago Maior, filho de Zebedeu e Salomé, era um dos 12 apóstolos e irmão mais velho de São João Evangelista. Estava com João, consertando as redes à margem do mar da Galiléia, quando foram chamados por Jesus. Era chamado de Maior, para distinguir do outro Tiago, também apóstolo.

Por causa do temperamento impetuoso, os dois irmãos ganharam de Jesus o apelido de “filhos do trovão”.

São eles que, diante da atitude dos samaritanos de negarem hospitalidade a Jesus, sugerem que o Mestre invoque o fogo do céu para devorá-los e pedem, por intermédio da mãe, Salomé, para se sentarem, um à direita e outro à esquerda do Jesus triunfante. Ambos participaram da Transfiguração de Jesus no Monte Tabor e da sua Agonia no Horto das Oliveiras.

Eram impetuosos, mas sumamente generosos. Vítima das perseguições movidas pelas autoridades judaicas, Tiago foi encarcerado e submetido a cruéis torturas, sendo o primeiro dos apóstolos a sofrer o martírio. Segundo uma tradição, ele foi o primeiro evangelizador da Espanha.

São Cristóvão

São Cristóvão, um dos santos mais cultuados no mundo, viveu provavelmente na Síria, no século III, mas sua data de nascimento é desconhecida.

Seu nome significa “Aquele que carrega Cristo”, ou “porta Cristo”. Segundo a lenda, era um homem de grande estatura física que buscava grandezas e procurava servir àqueles que ele supunha serem os reis do mundo.

Convertido por um ermitão que lhe mostrou que só Cristo era o Senhor e Rei do mundo, Cristóvão abandonou a mania de grandeza e foi viver sozinho, ajudando seus semelhantes, perto de um rio perigoso onde não havia ponte e por onde passavam muitos viajantes.

Aproveitando-se de sua força e físico avantajados, passou a transportar as pessoas nos ombros, de um lado para outro do rio.

Um dia, ao transportar um menino, admirou-se de seu peso. “Que peso é este? Parece que estou carregando todo o peso do mundo!”. “Não carregas o peso, mas o Criador do mundo”, disse-lhe o menino. “Sou Jesus, aquele a quem serves”.

São Cristóvão foi martirizado na Ásia Menor, por causa de sua fé. Ele é o padroeiro dos motoristas, viajantes e peregrinos.

No mundo de hoje, insensível e egoísta, São Tiago nos convida a cultivar um coração generoso como o dele, capaz de se doar à causa do Reino de Deus até as ultimas consequências. E Cristóvão, que foi um gigante na estatura e no coração, nos lembra que é na medida que servimos ao irmão que servimos a Jesus Cristo, o Senhor e Rei do Universo.

Texto: Arquidiocese de São Pedro – Arquidiocese de São Salvador da Bahia

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