Familiares e amigos pedem doações para missionária que contraiu malária cerebral na África

O que seria uma viagem dos sonhos se transformou em pesadelo para a brasileira Therezinha Regina da Silva Souza, 52 anos, e sua família depois que ela contraiu malária cerebral em uma missão na África. Cozinheira, moradora de Juiz de Fora (MG), Therezinha participa há anos como voluntária de uma ação social católica vinculada à Fazenda da Esperança.

Este ano, ela foi sorteada para integrar uma missão solidária e aceitou voluntariamente o desafio de participar da fundação da primeira escola do Grupo Esperança Viva (GEV) na África. Esta seria sua primeira viagem internacional e a oportunidade de ajudar crianças de uma região ainda mais carente do que o Brasil.

Após contar com doações, ajuda de amigos e fazer todo tipo de esforço – Therezinha passou a ir trabalhar a pé para guardar o dinheiro da passagem – para reunir a quantia suficiente para a viagem, ela embarcou com um grupo de missionários no último dia 3 de outubro. Depois de passar mais de 20 dias em Dombe, Moçambique, Therezinha passou por Joanesburgo, na África do Sul, para retornar ao Brasil. Todavia, foi impedida de embarcar de volta no último dia 28, porque apresentava sintomas de malária. Passando muito mal e já apresentando perda dos sentidos, Therezinha foi internada com urgência no Arwyp Medical Centre, em Kempton Park, Joanesburgo.

O diagnóstico é de malária cerebral, a mais grave manifestação ocasionada pela infecção pelo Plasmodium falciparum, sendo responsável por elevadas taxas de mortalidade no continente africano. A doença parasitária é transmitida pela picada da fêmea contaminada do mosquito Anopheles. Portanto, o quadro de saúde de Therezinha é grave e carece de cuidados especializados.

A família e os amigos da juiz-forana se reuniram em campanha para poder arcar com o tratamento na África e trazê-la de volta ao Brasil, pois ela viajou sem seguro saúde. A família não fala inglês nem tem recursos para arcar com a assistência médica, que, até agora, já está estimada em R$ 80 mil. No momento, as informações do estado de saúde de Therezinha estão sendo repassadas pelo consulado brasileiro, visto que os familiares não têm condições de se deslocar até a África do Sul.

Os interessados em ajudar no tratamento de Therezinha podem fazê-lo de duas formas: através da vaquinha virtual promovida por seus familiares (clique aqui) ou por depósito na conta da Fazenda da Esperança:

Dados bancários:

Banco do Brasil
Obra Social N. S. da Glória
Agência: 0306-9
Conta Corrente: 62.566-3
CNPJ: 48.555.775/0001-50

Caixa Econômica Federal
Obra Social Nossa Senhora da Glória
Agência: 0306
Conta: 296-6
Tipo: 003
CNPJ: 48.555.775/0001-50

**Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Vaticano declara Irmã Dulce como a primeira santa nascida no Brasil

A Praça São Pedro se encheu do verde e amarelo das bandeiras e das camisetas do Brasil. Milhares de brasileiros vieram à cerimônia de canonização da primeira santa nascida no Brasil, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce, na manhã do último domingo, dia 13 de outubro, no Vaticano.

Havia pessoas de todas as partes do país, mas os baianos eram maioria. As amigas Sílvia e Vera se sentem privilegiadas por terem convivido com a nova santa brasileira em Salvador. Logo que se formou, a farmacêutica Sílvia da Silva foi ao hospital de Irmã Dulce para oferecer seu trabalho voluntário. Foi recebida com muito carinho pela religiosa. “Eu não tenho palavras para definir Irmã Dulce. Ela era doce com todo mundo, delicada e, ao mesmo tempo, muito segura do que queria. Apesar da estatura pequena, era uma pessoa grande, enorme. Uma verdadeira santa”, afirmou Sílvia.

Para a contadora Vera de Andrade, que recebia as visitas de Irmã Dulce no colégio em que estudava, o que mais a marcou foi ver que a santa não aceitava que pessoas morassem na rua. “Ela não deixava nenhum mendigo na rua. Saia por Salvador recolhendo os mais necessitados e os levando para tomar banho, comer e para tratar suas doenças. Era uma referência para todos nós”, explica Vera.

O soteropolitano Edilson dos Santos veio com a esposa, Mônica, para reverenciar “a mãe de todos os baianos”, como ele costuma chamar. “O que me chama atenção é o fato de que Irmã Dulce, além de ajudar os mais necessitados com suas obras de caridade, sempre estava pronta para oferecer uma palavra de conforto para todo mundo”.

Para a família Interlando, que veio de Mato Grosso, os brasileiros estavam precisando de uma santa com uma biografia tão rica. “Os brasileiros necessitam deste exemplo de fé, de humanidade. Nós passamos por momentos muito difíceis no mundo e a história de Irmã Dulce nos mostra que com fé nós podermos fazer a diferença”, afirmou a advogada Rafaela Interlanda.

Todos esses depoimentos trazem algumas explicações de porque o Brasil está em festa com a canonização de Irmã Dulce. Sua vida doada ao próximo começou muito cedo, aos 13 anos, quando ela transformou a casa dos pais num lar de acolhida e atendimento a mendigos e doentes. A casa ficou conhecida como “A portaria de São Francisco”, devido à quantidade de carentes que se aglomeravam a sua porta.

Hoje, o hospital criado pela santa em Salvador abriga um dos maiores complexos de saúde brasileiro com 100% dos atendimentos pelo SUS. São cerca de 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano.

A Cerimônia

O Evangelho de hoje não poderia ser mais adequado à celebração de canonização da Irmã Dulce. A passagem sobre a cura dos leprosos por Jesus Cristo (Lc 17,11-19) nos remete à preocupação da santa brasileira com a saúde dos mais necessitados e à fé que ela tinha na cura física e espiritual dos assistidos.

Na homilia, o Papa Francisco afirmou que todos nós necessitamos de cura, como aqueles leprosos: “Precisamos de ser curados da pouca confiança em nós mesmos, na vida, no futuro; curados de muitos medos, dos vícios de que somos escravos; de tantos fechamentos, dependências e apegos ao jogo, ao dinheiro, à televisão, ao celular, à opinião dos outros. O Senhor liberta e cura o coração, se O invocarmos, se lhe dissermos ‘Senhor, eu creio que me podeis curar. Curai-me dos meus fechamentos, livrai-me do mal e do medo, Jesus’”.

O Papa destacou as três atitudes do leproso que agradeceu a Jesus pela cura: “o Evangelho de hoje nos mostra o caminho da fé. Neste percurso de fé, vemos três etapas, que é invocar, caminhar e agradecer. Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos Santos, que caminham na fé e agora invocamos como intercessores”.

Além de Irmã Dulce, outras quatro pessoas foram declaradas hoje santos da Igreja Católica: João Henrique Newman, Josefina Vannini, Maria Teresa Chiramel Mankidiyan e Margarida Bays.

Fonte: Site do CNBB

Compartilhe!

#SinodoAmazonico. Os jovens, protagonistas da ecologia integral

Cidade do Vaticano

Foram eleitos os quatro membros da Comissão para a elaboração do Documento final do Sínodo, com maioria absoluta, mediante votações separadas. Trata-se de Dom Mario Antonio Da Silva, bispo de Roraima (Brasil); Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, o.f.m., arcebispo de Trujillo (Peru) e presidente da Conferência episcopal peruana; Dom Nelson Jair Cardona Ramírez, bispo de San José del Guaviare (Colômbia), e Dom Sergio Alfredo Gualberti Calandrina, arcebispo de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

Outros três membros serão eleitos pelo Papa

Eleito inicialmente, o cardeal Carlos Aguiar Retes, arcebispo de Cidade do México, expressou o desejo de ceder o lugar a um padre sinodal proveniente de uma das sete Conferências episcopais diretamente envolvidas na área amazônica. Os prelados eleitos acrescentam-se ao restante da Comissão composta pelo relator-geral e pelo presidente, cardeal Cláudio Hummes; pelo secretário-geral do Sínodo dos bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri; pelo pró-secretário-geral, Dom Mario Grech; pelos dois secretários especiais: cardeal Michael Czerny e Dom David Martinez de Aguirre Guinea. Outros três membros de nomeação pontifícia serão oficializados nos próximos dias.

Eleitos também os membros da Comissão para a Informação

Na sequência, o Sínodo passou depois à votação de quatro membros da Comissão para a Informação, eleitos mediante escrutínios separados com maioria relativa. Foram eleitos Dom Erwin Kräutler, c.pp.s., prelado emérito do Xingu (Brasil); Rafael Cob García, vigário apostólico de Puyo (Equador); José Ángel Divassón Cilveti, s.d.b., então vigário apostólico de Puerto Ayacucho (Venezuela) e, por fim, o italiano padre Antonio Spadaro, diretor de “La Civiltà Cattolica”. Estes nomes acrescentam-se à equipe presidida por Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação e composta pelo secretário, padre Giacomo Costa; pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni; pelo diretor editorial do Dicastério para a Comunicação, Andrea Tornielli; pela irmã Maria Ines Lopes dos Santos, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e por Mauricio López Oropeza, secretário da Rede Eclesial Pan-amazônica.

Greta Thunberg e o protagonismo dos jovens

Por fim, foi dado espaço aos pronunciamentos dos padres sinodais, inspirados pelos vários pontos do Instrumentum Laboris. Em continuidade com o Sínodo sobre os jovens de 2018, refletiu-se sobre a importância do protagonismo juvenil na ecologia integral, com o exemplo da jovem ativista sueca Greta Thunberg e da iniciativa “A greve pelo clima”. A “opção pelos jovens” e a necessidade de dialogar com eles sobre temas da preservação da Criação foram evocadas várias vezes, além da necessidade de valorizar o empenho social juvenil, para impulsionar a Igreja a ser profética neste âmbito. O coração jovem – ouviu-se na assembleia – quer construir um mundo melhor, porque a geração dos jovens representa uma Doutrina social em movimento. Mais do que as outras categorias, os jovens hoje sentem a exigência de estabelecer uma nova relação com a Criação, uma relação que não seja de tipo predatório, mas que esteja atenta aos sofrimentos do planeta. Por isso, o tema ambiental – com características também ecumênica e inter-religiosa – deve ser colhido pela Igreja como um desafio positivo, como uma exortação para dialogar com os jovens, ajudando-os no justo discernimento para que seu empenho para a preservação do meio ambiente não seja somente um slogan “verde e na moda”, mas se torne realmente uma questão de vida ou de morte, para o homem e para o planeta.

Tutela das águas subterrâneas

Alguns padres sinodais fizeram um apelo para a proteção das águas subterrâneas contra as contaminações químicas derivantes da produção de multinacionais, para que as populações indígenas possam sobreviver preservando a cultura e seguindo novos caminhos de evangelização. As maciças atividades de extração industriais foram citadas várias vezes na Sala, com especial preocupação pelos abusos cometidos por algumas empresas, que provocam graves consequências para os povos autóctones. Por isso, os bispos evocaram mais de uma vez a necessidade de respeitar os direitos seja humanos, seja ambientais, porque uma verdadeira ecologia integral requer um novo equilíbrio entre o homem e a natureza.

Os combustíveis fósseis e a questão climática

A questão climática também foi mencionada, em especial as mudanças que estão transformando a Criação. O clima é um bem global – reiterou-se -, um bem que deve ser tutelado e preservado para as próximas gerações. Foi sugerido que se deixe de usar os combustíveis fósseis, sobretudo nos países mais industrializados, os maiores responsáveis pela poluição. Na Sala, refletiu-se também sobre a necessidade de superar as formas de colonialismo que caracterizaram grande parte da missão dos séculos passados, a favor da preservação das identidades culturais da Amazônia: cada cultura, de fato, dá a sua contribuição à catolicidade da Igreja, constituída pelo respeito e pela complementariedade. E citando São João Paulo II, os padres sinodais recordaram que Cristo anima o centro de cada cultura. Destacou-se que a Igreja é um complexo ecossistema com uma “biodiversidade espiritual maravilhosa”, que se expressa em várias comunidades, expressões culturais, formas de vida consagrada e ministérios. Mais vezes, foi citado São Paulo como o primeiro Apóstolo da inculturação, aquele que se fez “grego entre os gregos”.

Os ritos indígenas

Além disso, houve espaço para a reflexão sobre os ritos indígenas: a Igreja – falou-se – considera com benevolência tudo aquilo que não é ligado a superstições, para que se possa harmonizar com o verdadeiro espírito litúrgico. Daqui, a sugestão de iniciar na Amazônia um processo de compartilha das experiências daquelas comunidades indígenas que têm celebrações inculturadas para alguns sacramentos, como o batismo, o matrimônio ou a ordenação sacerdotal. Deste modo, uma das propostas feitas foi  pensar em estabelecer – ad experimentum e segundo o justo discernimento teológico, litúrgico e pastoral – um rito amazônico católico para viver e celebrar a fé em Cristo. Foi ressaltado que, assim como existe um ecossistema ambiental, existe também um ecossistema eclesial.

Os viri probati

Por fim, alguns pronunciamentos trataram a questão dos chamados viri probati, descrita pelo Documento de trabalho sinodal como uma das propostas para garantir frequentemente os Sacramentos onde existe carência de sacerdotes: trata-se de uma necessidade legítima – falou-se na Sala – mas que não pode condicionar um repensamento substancial da natureza do sacerdócio e da sua relação com o celibato, previsto pela Igreja de rito latino. Mas foi sugerida uma pastoral vocacional entre os jovens indígenas para favorecer a evangelização também em regiões mais remotas da Amazônia, para que não se criem “católicos de primeira classe”, que podem aceder facilmente à Eucaristia, e “católicos de segunda classe”, destinados a ficar sem o Pão de Vida por até dois anos seguidos.
Site: Vatican News

Compartilhe!

Início do Mês Missionário: Papa Francisco, a omissão é o contrário da missão

“Hoje, entramos no Outubro Missionário acompanhados por três «servos» que ostentaram muito fruto”, disse Francisco, citando Santa Teresa do Menino Jesus, São Francisco Xavier e a Venerável Paulina Jaricot.

O Papa Francisco celebrou as vésperas de início do Mês Missionário, na tarde desta terça-feira (1º/10), na Basílica de São Pedro.

Este Mês Missionário Extraordinário quer nos dar uma sacudida que nos provoca a ser ativos no bem. Não notários da fé e guardiões da graça, mas missionários. Mas como fazer para se tornar missionário? Vivendo como testemunha: testemunhando com a vida que se conhece Jesus”, disse o Papa em sua homilia.

“ Testemunha é a palavra-chave; uma palavra que tem a mesma raiz e significado de mártir. Os mártires são as primeiras testemunhas da fé: não por palavras, mas com a vida. ”

“Sabem que a fé não é propaganda nem proselitismo, mas um respeitoso dom de vida. Vivem espalhando paz e alegria, amando a todos, incluindo os inimigos, por amor a Jesus.”

Neste mês, perguntemo-nos: Como é o meu testemunho? Quem está com Jesus sabe que possui aquilo que se doa; e o segredo para possuir a vida é doá-la”, disse Francisco.

“ Viver de omissões é renegar a nossa vocação: a omissão é o contrário da missão. ”

“Pecamos por omissão, ou seja, contra a missão, quando, em vez de espalhar a alegria, nos fechamos numa triste vitimização, pensando que ninguém nos ama nem compreende. Pecamos contra a missão, quando cedemos à resignação: «Não consigo fazer isto, não sou capaz». Pecamos contra a missão, quando, num lamento sem fim, continuamos a dizer que está tudo mal, no mundo e na Igreja. Pecamos contra a missão, quando caímos escravos dos medos que imobilizam, e nos deixamos paralisar pelo «sempre se fez assim». E pecamos contra a missão, quando vivemos a vida como um peso e não como um dom; quando, no centro, estamos nós com as nossas fadigas, não os irmãos e irmãs que esperam ser amados.”

Uma Igreja em saída que não perde tempo a lamentar-se

«Deus ama quem dá com alegria», disse o Pontífice, citando o versículo da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios. “Ama uma Igreja que vive em saídaSe não vive em saída, não é Igreja. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem. Uma Igreja que não procura oásis protegidos para estar tranquila; deseja apenas ser sal da terra e fermento para o mundo. Sabe que esta é a sua força, a mesma de Jesus: não a relevância social ou institucional, mas o amor humilde e gratuito”, frisou o Papa, acrescentando:

“Hoje, entramos no Outubro Missionário acompanhados por três  «servos» que ostentaram muito fruto. Mostra-nos o caminho Santa Teresa do Menino Jesus, que fez da oração o combustível da ação missionária no mundo. Este é também o mês do Rosário: Quanto nós rezamos pela difusão do Evangelho, para nos convertermos da omissão à missão? Depois, temos São Francisco Xavier, talvez o maior missionário da história depois de São Paulo. Também ele nos dá uma sacudida: Saímos da nossa concha, somos capazes de deixar as nossas comodidades pelo Evangelho? E há a Venerável Paulina Jaricot, uma operária que apoia as missões com o seu trabalho diário: com as ofertas que retirava do salário, deu início às Pontifícias Obras Missionárias. E nós, fazemos de cada dia um dom para superar a fratura entre Evangelho e vida? Por favor, não vivamos uma fé «de sacristia».”

Ninguém está excluído da missão da Igreja

“Acompanham-nos uma religiosa, um sacerdote e uma leiga. Nos dizem que ninguém está excluído da missão da Igreja. Sim, neste mês, o Senhor chama você também. Chama você, pai e mãe de família; você, jovem que sonha com grandes coisas; você que trabalha numa fábrica, numa loja, num banco, num restaurante; você que está sem emprego; você que está numa cama de hospital”, ressaltou o Pontífice.

Segundo Francisco, Deus pede para que sejamos um dom no lugar onde nos encontramos, com quem está ao seu lado. Deus “espera também que alguém tenha a coragem de partir, ir aonde falta esperança e dignidade, ad gentes, aonde tantas pessoas vivem ainda sem a alegria do Evangelho”.

“Coragem, Igreja Mãe: reencontra a tua fecundidade na alegria da missão”, concluiu o Papa.

*Fonte: Vatican News

Compartilhe!

Pe. Welington participa de encontro Nacional de formadores e psicólogos

No último final de semana, aconteceu na cidade de Belo Horizonte, na Casa São José, o 2º Encontro de formação para formadores, psicólogos e psicólogas de seminários.

O evento foi promovido pela OSIB Nacional em parceria com a OSIB regional leste II, com o tema: O celibato e o processo formativo ministerial: desafios e perspectivas.  O administrador paroquial, padre Welington de Souza, representou o seminário Santo Antônio e contou como foi a experiência.  “Foi um encontro muito interessante, pois abordou formas de descobrir a pessoa do seminarista e como devemos ajudar no processo de formação”.

Segundo o assessor do encontro, professor Dr. Willian Castilho, “foi um encontro produtivo com muitas decisões e luzes para a formação dos futuros presbíteros, religiosos e religiosas.” O coordenador da OSIB no regional leste II, padre Warley, ressaltou que, “o encontro aprofundou bastante o tema, para que os futuros padres possam estar cada vez mais conscientes e assumirem, de fato, sua vocação.

Estiveram presentes representantes de todas as regionais do Brasil, cerca de 138 participantes, reitores, formadores, religiosos e religiosas como também membros das novas comunidades de vida e aliança. Entre eles, 120 eram profissionais da psicologia, todos envolvidos no processo formativo de nossos futuros padres. A diversidade dos participantes oriundos das várias realidades do Brasil enriqueceu ainda mais a partilha e troca de experiências.

*Com informações da OSIB Nacional.

Compartilhe!

Movimentos de Juiz de Fora promovem debate sobre Amazônia

O Movimento Fé e Política de Juiz de Fora irá realizar, no próximo sábado (28), um Seminário abordando o tema “Amazônia, Culturas e Ecologia”. Será momento de reflexão sobre as ameaças e consequências que a crise ambiental e os ataques à Amazônia representam. O encontro será realizado no dia 28 de setembro, das 14h às 18h, na sede do Sindicato dos Bancários.

O evento ocorrerá em parceria com o Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas, a Frente Brasil Popular, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e o Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos. A abordagem será dinâmica, além de documentários seguidos de debates, a atividade contará também com as apresentações artísticas do Batuque Mineiro do Ingoma e a Caravana Mezcla de Palhaços, com Marcos Marinho.

A participação é aberta a quaisquer interessados. Não há exigência de inscrição prévia. Durante o evento haverá um café partilhado, por isso cada participante deve levar algo para dividir.

O Sindicato dos Bancários fica na Rua Batista de Oliveira, 745 – Centro.

Mais informações:

Maria Tereza Sartorio – (32) 98802-1313
Lindomar José da Silva – (32) 98857-2224
Robson Marques – (32) 98808-2007
Tereza Paleta – (32) 98875-9945
Bianca Barra – (32) 98821-8469
E-mail: secretarianfepolitica@gmail.com

*Com informações do Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Inscrições para Encontro de Comunicação da Província Eclesiástica seguem até 1º de outubro

Os profissionais de Comunicação e agentes da Pascom que atuam em paróquias, associações, movimentos e pastorais da Igreja têm até 1º de outubro para efetivarem a sua inscrição no Encontro de Comunicação da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. Aqueles que trabalham em veículos seculares e que professem a fé católica também são convidados a participar.

O evento será realizado no próximo dia 5, das 8h às 17h, no Edifício Christus Lumen Gentium (prédio da Cúria Metropolitana).

Programação

A parte da manhã será conduzida pelo Chanceler do Arcebispado, Padre Eder Luiz Pereira, Mestre em Teologia Sacramentaria pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma. O sacerdote será o responsável por levar os participantes a refletir, durante o retiro espiritual, sobre o tema “Somos membros uns dos outros” (Ef 4,25).

*Padre Rafael Vieira

À tarde, jornalistas e agentes da Pastoral da Comunicação terão momentos de formação com o ex-assessor de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Rafael Vieira. Ele ministrará duas palestras: uma sobre a relação entre Pascom e Assessoria, e a outra, sobre a Comunicação do Papa Francisco. Também haverá uma formação sobre redes sociais, com o jornalista recém contratado pela Cúria Metropolitana e atual responsável pelo Jornal Folha Missionária, Elias Arruda.

O arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, que é o bispo referencial para a Comunicação no Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo), será o responsável pela abertura do dia de convivência e também presidirá a Santa Missa de encerramento. Já o vigário episcopal para Educação, Comunicação e Cultura de nossa Igreja Particular, Padre Antônio Camilo de Paiva, acompanhará toda a programação.

As inscrições podem ser feitas pela internet. Cada participante deverá colaborar com uma taxa de R$ 60, valor que poderá ser assumido pela (arqui)diocese, paróquia ou movimento que estará representando. A quantia, que inclui a alimentação de todo o dia, deve ser acertada com a organização do encontro no momento do credenciamento.

O Edifício Christus Lumen Gentium, prédio da Cúria Metropolitana de Juiz de Fora, fica na Avenida Barão do Rio Branco, 4516 – Alto dos Passos.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Conselho Nacional das Igrejas Cristãs manifesta apoio ao Sínodo da Amazônia

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs manifestam seu apoio ao Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônia convocado pelo Papa Francisco.

O pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC), Inácio Lemke se soma aos bispos católicos no apoio à realização do Sínodo para a Pan-Amazônia, de 6 a 27 de outubro deste ano.

Ele disse considerar muito importante que a Igreja Católica, motivada pelo Papa Francisco, tome essa iniciativa. “É dever e é compromisso nosso como cristãos entrar em ação em favor e defesa da Amazônia. Como Conselho Nacional das Igrejas Cristãs estamos juntos nesta caminhada da Igreja neste momento”, disse o pastor.

Amazônia, na avaliação do pastor luterano, contém uma imensa biodiversidade ampla e única no universo colocada por Deus no bioma. “Como Igrejas, que defendemos a vida em sua amplitude, nos cabe levantar a voz, defender e ser solidários com toda a vida, principalmente com os povos da floresta, sua diversidade e dos rios”, disse.

Fonte: Vatican news

Compartilhe!

SETEMBRO – MÊS DA BÍBLIA

Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30.

São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.

Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.

Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo  é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.

Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n’Ele, porque é no mistério de Sua Morte  e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.

Fonte: Site da Canção Nova

Compartilhe!

5 de Setembro – Dia de Santa Tereza de Calcutá

Madre Teresa: “O amor para que seja autêntico, deve nos custar”

Santa Teresa de Calcutá é celebrada pela Igreja no dia 5 de setembro, dia da sua morte. E no dia 4 de setembro recorda-se a sua canonização realizada em 2016 pelo Papa Francisco. Um milagre brasileiro deu início ao processo de canonização de Madre Teresa, a santa que servia Cristo nos mais pobres entre os pobres

Cidade do Vaticano

Dia 5 de setembro a Igreja celebra Santa Teresa de Calcutá que faleceu em 1997. No dia da sua canonização em 4 de setembro de 2016, Papa Francisco disse: “Madre Teresa […] inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera […]. A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres […] Parece-me que, talvez, teremos um pouco de dificuldade de chamá-la de Santa Teresa: a sua santidade é tão próxima de nós, tão tenra e fecunda, que espontaneamente continuaremos a chamá-la de ‘Madre Teresa’”.

A beatificação

Menos de dois anos depois da sua morte, por causa da sua grande fama de santidade e das graças obtidas pela sua intercessão, São João Paulo II permitiu a abertura da Causa de Canonização. Em 19 de outubro de 2003 foi proclamada beata. “Estou pessoalmente grato a esta mulher corajosa, que senti sempre ao meu lado […] – afirmava durante a homilia São João Paulo II – ia a toda a parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela […] Ela escolheu ser não apenas a mais pequena, mas a serva dos mais pequeninos […]. A sua grandeza reside na sua capacidade de doar sem calcular o custo, de se doar ‘até doer’. A sua vida foi uma vivência radical e uma proclamação audaciosa do Evangelho”.

Milagre brasileiro e Prêmio Nobel

O processo de canonização de Madre Teresa teve início com um milagre envolvendo o brasileiro Marcílio Haddad Andrino, morador da cidade de Santos (SP). Ele foi diagnosticado com hidrocefalia e uma infecção no cérebro, mas foi curado após sua esposa rezar pedindo a intercessão de Madre Teresa de Calcutá.

A religiosa, cujo nome no século era Agnes Agonxha Bojaxhiu, nasceu em uma comunidade albanesa no sul da antiga Iugoslávia. Foi ordenada religiosa na Índia, onde assumiu o nome de Teresa. Em 1946, decidiu abandonar o convento e viver para os pobres. Sua atuação como missionária lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.

A herança da pequena irmã ícone do amor cristão

Toda a vida e a obra de Madre Teresa oferecem testemunho da alegria de amar e do valor das pequenas coisas feitas com fidelidade e com amor. Ainda hoje, os sinais da sua presença são tangíveis através das suas obras que as Missionárias da Caridade levam adiante em todo o mundo.

texto: Site Vatican News

Compartilhe!