Em cinco anos cresceu o número de sacerdotes na África e na Ásia

O Escritório Central de Estatística da Igreja analisou as variações no número de sacerdotes no mundo entre 2013 e 2018: no total são 414.000, uma diminuição muito ligeira em termos gerais (0,3%). Neste espaço de tempo levado em consideração foram ordenados 43.000 padres, metade dos quais distribuídos igualmente entre os continentes africano e asiático.

A publicação do Anuário Estatístico da Igreja para o ano 2018 permite examinar as características estatísticas e dinâmicas dos sacerdotes nas diversas realidades eclesiais entre 2013 e 2018.

Diferenciando a análise seja territorialmente, seja de acordo com o clero a que pertencem os sacerdotes (diocesanos e religiosos), podem ser extraídos alguns pontos interessantes para reflexão.

O número de sacerdotes no mundo diminuiu de 2013 a 2018, de 415.348 no início do período para 414.065 no final do período considerado, com uma contração de 0,3%, concentrada na última parte do período levado em consideração. Em contraste com a média mundial, a evolução das ordenações sacerdotais em África e na Ásia é bastante reconfortante, com +14,3% e +11,0%, respectivamente (e com um aumento de mais de 2.200 unidades só em 2018), enquanto a América permanece numa situação de quase estagnação em torno de uma média de cerca de 122.000 unidades.

A Europa e a Oceânia, enfim, responsáveis pela contração observada em nível planetário, mostram em 2018 uma diminuição de mais de 7%, e de 1,1%, respectivamente. Desagregando o dado global das ordenações sacerdotais entre diocesanos e religiosos, observamos tendências muito diferentes. Enquanto o número mundial dos primeiros mostra uma tendência de aumento durante todo o período de observação (com um aumento global de quase 0,5% ou seja mais de 1.300 unidades), o do segundo mostra uma tendência decrescente durante o período (com uma contração global de quase 2%, ou seja 2.600 unidades a menos).

Passando à análise por continente, verifica-se que os sacerdotes religiosos diminuíram na Europa (8,3%), América (6,7%) e Oceânia (3,1%) enquanto aumentaram na Ásia (+12,8%) e na África (+9,7%). A ligeira melhoria no número total de sacerdotes diocesanos, por outro lado, deve-se à rápida expansão da presença diocesana em África (onde o número de padres diocesanos aumentou 16,4% de 2013 a 2018), na Ásia (onde o crescimento foi de 10,8%) e nas Américas, excluindo o Norte (+2,2%), vice-versa a Europa mostra uma diminuição acentuada (-6,7%).

A distribuição percentual de sacerdotes por continente mostra mudanças apreciáveis ao longo dos cinco anos considerados. Embora a Europa tenha a percentagem mais elevada, o número de sacerdotes do total diminuiu consideravelmente ao longo do tempo: em 2013, os mais de 184.000 sacerdotes representavam 44,3% do total do grupo eclesiástico, enquanto cinco anos mais tarde tinham caído para 41,3%. Isto deve-se principalmente à queda acentuada do número de religiosos, que diminuíram relativamente mais do que os diocesanos. A África e a Ásia, por outro lado, ganharam terreno conquistando um total de 25,7% do total mundial de 22,9% em 2013, graças, em particular, à presença crescente dos diocesanos nos dois continentes. A América mantém ao longo do tempo uma fração de cerca de 30%, enquanto a Oceânia se mantém relativamente estável em torno de uma quota de pouco mais de 1,1%.

Leva-se também em conta as avaliações feitas no início do período considerado (2013) e no final (2018) do número de sacerdotes no seu conjunto. Os fenômenos de fluxo que afetam a colectividade dos sacerdotes são mostrados no quadro anexo. Os movimentos crescentes são divididos em ordenações e reingressos, aqueles em diminuição em elevações a bispo, mortes e deserções. Para cada continente é também indicado o saldo migratório, cujo total mundial é, por definição, nulo. Comecemos com uma análise das ordenações e reingressos e depois comentar os fluxos decrescentes.

No período de 2013-2018 as ordenações foram superiores em 43 mil, com a América a representar 28,3% do total seguida da África (25,5%), Ásia (25,2%), Europa (20,3%) e Oceânia (apenas os restantes 0,7%). Quanto ao reingresso, continuam a dar uma contribuição muito menos significativa para o aumento do número total de sacerdotes. No período 2014-2018, de fato, o seu número era um total de 1.130 unidades, cerca de 90% das quais estavam localizadas na Europa e na Ásia. Ainda menos incisivo é o fenômeno de reingresso nos outros três continentes, tanto em termos absolutos (129 unidades) como relativos.

Entre os fatores que reduzem o número de sacerdotes, nota-se que, entre 2013 e 2018, o número de mortes entre os sacerdotes foi cerca de 4.000 menos do que as ordenações, superando no mundo as 39.000 unidades. Na Europa, caracterizada por um corpo sacerdotal muito mais idoso, as mortes excederam as ordenações em quase 15.000 unidades e foram 23.365. São, contudo, compensados pelo saldo positivo registado globalmente na Ásia e, sobretudo, em África, onde a idade média da população sacerdotal é mais baixa. Finalmente, o equilíbrio demográfico na América é quase perfeitamente igual.

Também se pode observar que a taxa de mortalidade de todos os sacerdotes do mundo tem vindo a crescer ao longo do tempo. Esta tendência de aumento da mortalidade é comum aos sacerdotes em todas as áreas geográficas. Contudo, o nível de mortalidade varia consideravelmente nas diferentes áreas geográficas, e no período de observação podemos ver que algumas áreas (África, América Central, Sudeste Asiático) têm quocientes de mortalidade muito próximos uns dos outros e, em qualquer caso, inferiores para todas as áreas geográficas aqui consideradas.

O fenômeno das deserções, em geral, afetou quase 6 mil sacerdotes no mundo no período de 2014-2018. Quanto à distribuição territorial dos dados, mais de 81% das deserções tiveram lugar na América e na Europa, enquanto as outras áreas sofreram de maneira menos intensa.

A par das características globais que acabam de ser destacadas, outros elementos importantes podem também ser destacados: a) as transferências migratórias que são positivas e de alguma importância para a América do Norte e Centro Continental, para a Europa e Oceânia e as transferências migratórias negativas importantes para África, para a Ásia e América do Sul; b) a diminuição dos sacerdotes por elevação ao episcopado de pouco peso global.

(Realizado pelo Escritório Central de Estatística da Igreja)

Fonte: Site Vatican News

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Arquidiocese de Juiz de Fora conscientiza sobre importância do dízimo

Como acontece tradicionalmente no mês de novembro, a Arquidiocese de Juiz de Fora deu início à Campanha Missionária do Dízimo 2020. Neste ano, a iniciativa tem o tema “Seu dízimo anuncia o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados”, recordando a realização do 2º Sínodo Arquidiocesano.

“O dízimo é uma contribuição voluntária, mensal e proporcional aos rendimentos recebidos que todos nós devemos assumir como obrigação pessoal para a manutenção da paróquia e da Arquidiocese. É agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus”, afirma o Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, que compõe a Comissão Arquidiocesana do Dízimo.

O Padre Geraldo Dondici Vieira, que também faz parte do grupo que organiza a campanha anual, aponta que, antes de tudo, a devolução do dízimo é um gesto de confiança e de amor a Deus. “Confiando n’Ele, Pai Providente, é que depositamos a nossa oferta, sempre pequena diante da riqueza de Deus, mas sempre importante porque nos faz participar da abundância d’Ele”. O sacerdote ressalta que, ao fiel que doa com amor, é dado muito mais. “São Lucas diz que aquele que é fiel no pouco recebe a abundância das graças divinas. Dízimo é nosso louvor ao Pai que tudo nos dá. Os rios de Deus estão sempre cheios a nos trazer todas as graças”.

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, sublinha que a doação mensal é um dever de todo cristão e que faz parte do espírito sinodal. “Sínodo é caminhar juntos. Por isso, quando nós estamos em comunidade e vemos os gastos que ela tem para se manter, inclusive com impostos, com salários para seus funcionários, com a conservação de suas obras e para o atendimento aos pobres, nós temos que oferecer da nossa parte algum sacrifício financeiro para o bem de todos, caminhando todos de mãos dadas. O que oferecemos a Deus e a Suas obras na Terra não nos fará falta; pelo contrário, será motivo de bênçãos”.

Além de trabalhar a conscientização acerca da importância da devolução de parte dos rendimentos a Deus, a Campanha Missionária recorda a fidelidade dos dizimistas nos últimos meses. “O dízimo está mantendo as nossas ações evangelizadoras. É bonito perceber que neste tempo de pandemia, quando não está sendo possível para alguns ir à igreja fazer a sua oferta, eles estão procurando as secretarias paroquiais, estão entregando o seu dízimo com amor, com carinho, com ternura. É bonito perceber que a pandemia não tirou esse compromisso. Que Deus abençoe a todos vocês, dizimistas”, finaliza Monsenhor Luiz Carlos.

Para onde vai o dízimo?

Segundo o Vigário Geral da Arquidiocese, o dízimo é direcionado para seis dimensões da obra evangelizadora:

– Dimensão Litúrgica: despesas com culto, toalhas, velas, flores, folhas de canto, luz, água, vinho, hóstias, etc;

– Dimensão Pastoral: é o investimento feito nas pastorais, nos movimentos, nas associações, nos grupos de serviços e em todos os trabalhos de evangelização e catequese;

– Dimensão Comunitária: inclui a remuneração dos padres, dos funcionários, a manutenção da igreja, da casa paroquial e da secretaria da paróquia;

– Dimensão Social: promoção da pessoa humana, dos pobres; é o trabalho que a Igreja realiza ao ajudar os mais carentes e as pessoas com dependência química;

– Dimensão Missionária: colaboração com as paróquias carentes, com as missões, com o anúncio da Palavra de Deus e também com os outros trabalhos missionários realizados pela Igreja;

– Dimensão Vocacional: ajuda que vai para o Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, onde é oferecida a formação de lideranças leigas, de padres e diáconos.

Campanha virtual

Por conta da pandemia da Covid-19 e dos riscos da distribuição de materiais impressos, a Comissão Arquidiocesana do Dízimo optou por realizar, em 2020, somente a divulgação virtual da Campanha Missionária. As paróquias são convidadas, através de divulgações nas redes sociais, a recordar os fiéis sobre a importância de devolver uma parte do que ganham em prol da Igreja de Deus. Além do cartaz on-line, serão divulgados vídeos semanais nas páginas da Arquidiocese de Juiz de Fora no Facebook e Instagram.

O mesmo deve ser feito durante as celebrações, o que já ocorre durante todo o ano, principalmente no segundo domingo de cada mês.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Dona Leda é a próxima convidada do “Falando de Vocações”!

No próximo sábado, 31, acontece mais uma edição do “Falando de Vocações”! O programa, que é transmitido pelo facebook da paróquia, recebe a querida Dona Lêda.

Ela faz parte da pastoral do Batismo e da Legião de Maria, e vai contar um pouco dos seus 40 anos de serviços prestados a Igreja, especialmente a paróquia de Nossa Senhora do Líbano.

O Falando de vocações começa às 17 horas e conta com sua audiência!

 

 

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Rumo à JMJ Lisboa 2023: apresentado o logotipo

Foi apresentado o logotipo da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

O novo logotipo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi inspirado pelo tema escolhido pelo Papa Francisco para a edição da JMJ, que terá lugar em Lisboa («Maria levantou-se e partiu apressadamente», Lc 1, 39) e pelos traços da cultura e religiosidade portuguesas.

A autora é Beatriz Roque Antunes, jovem designer portuguesa de 24 anos. Estudou Design em Londres e atualmente trabalha numa agência de comunicação, em Lisboa.

“Como nos diz a passagem que é o tema da JMJ Lisboa 2023, Maria não se acomoda e vai visitar a prima. É esse o convite aos jovens: que não se acomodem, que façam acontecer, que construam e não deixem o destino do mundo nas mãos dos outros. Precisamos todos que os jovens tomem o mundo nas suas mãos”, diz a vencedora do concurso.

O elemento central do logotipo é a Cruz. Esta é atravessada por um caminho onde surge o Espírito Santo. Trata-se de um convite aos jovens para que não se acomodem e sejam protagonistas da construção de um mundo mais justo e fraterno. As cores (verde, vermelho e amarelo) evocam a bandeira portuguesa.

Cruz
A Cruz de Cristo, sinal do amor infinito de Deus pela humanidade, é o elemento central, de onde tudo nasce.

Caminho
Tal como indica o relato da Visitação que dá tema à JMJ Lisboa 2023, Maria parte, pondo-se a caminho para viver a vontade de Deus, e dispondo-se a servir Isabel. Este movimento sublinha o convite feito aos jovens para renovarem ‘o vigor interior, os sonhos, o entusiasmo, a esperança e a generosidade’ (Christus Vivit, 20). A acompanhar o caminho surge, ainda, uma forma dinâmica que evoca o Espírito Santo.

Terço

A opção pelo terço celebra a espiritualidade do povo português na sua devoção a Nossa Senhora de Fátima. Este é colocado no caminho para invocar a experiência de peregrinação que é tão marcante em Portugal.

Maria
Maria foi desenhada jovem para representar a figura do Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39) e potenciar uma maior identificação com os jovens. O desenho exprime a juvenilidade própria da sua idade, característica de quem ainda não foi mãe, mas carrega em si a luz do mundo. Esta figura aparece levemente inclinada, para mostrar a atitude decidida da Virgem Maria.

A partir de hoje, também está online o site da JMJ, que está disponível em www.lisboa2023.org .

Fonte: Site Vatican News

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Em outubro, a Igreja celebra mês das missões e campanha missionária

Em outubro, a Igreja Católica celebra o mês missionário, que destaca a missão de todo o cristão de anunciar Jesus Cristo e também o trabalho de tantos consagrados que deixaram seus países para levar o Evangelho a países distantes.

O mês missionário 2020 têm a vida como ponto central. Com o tema “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), destacando o convite que todo cristão recebe para defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões.

“Todos que foram consagrados e ungidos por Deus no batismo são convocados a dizer sim à missão, devem anunciar e testemunhar a boa notícia que não é sua, mas recebida de Deus (…) Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão”, afirmou o diretor nacional da POM, Padre Maurício da Silva Jardim, na novena missionária deste ano.

Todas as reflexões deste período são organizadas pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) com a colaboração da CNBB e outros organismos do Conselho Missionário Nacional.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões

O Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 18 de outubro, convida os cristãos a se unirem na construção da paz e da justiça. A mensagem intitulada ” Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), lembra a resposta do profeta Isaías à pergunta do Senhor “Quem enviarei?”.

“Esta chamada provém do coração de Deus, da Sua misericórdia, que interpela, quer a Igreja, quer a humanidade, na crise mundial atual”, afirmou o Pontífice.

Com a realidade da pandemia da Covid-19, que marcou o ano com muitos desafios e tribulações, o Santo Padre lembra na mensagem que todos estão verdadeiramente assustados, desorientados e temerosos, mas ao mesmo tempo, todos se reconhecem participantes de um forte desejo de vida e de libertação do mal.

“Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo por amor de Deus e do próximo, aparece como oportunidade de partilha, serviço, intercessão. A missão que Deus confia a cada um faz passar do «eu» medroso e fechado ao «eu» resoluto e renovado pelo dom de si”, enfatiza.

Fonte: Site da Canção Nova

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CAMPANHA MISSIONÁRIA 2020 FAZ APELO À IGREJA: “ESTAR EM SAÍDA, APROFUNDAR E VIVER A MISSÃO”

Com o tema: A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia nesta quinta-feira, 1° de outubro, dia de Santa Teresinha, a Campanha Missionária 2020.

Durante todo esse mês de outubro, a Comissão realiza junto com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA) as atividades do mês missionário.

A campanha convida a todos serem discípulos missionários e serem sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária, principalmente, neste momento em que o mundo passa pela pandemia da Covid-19 que mudou completamente as relações humanas.

Dom Odelir José Magri

Para o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, ser missionário é viver como cristão, discípulo de Jesus como batizado e a partir de uma vocação especifica. É responder ao chamado de Deus, sair e fazer-se próximo.

Dom Odelir destaca que o missionário é convidado a ir às periferias da sociedade para testemunhar a perseverança do amor paciente e fiel de Deus pelas pessoas de nosso tempo, que se expressa com amor gratuito no compromisso da solidariedade, especialmente para com os pobres, os últimos, os excluídos.

Mês Missionário no Brasil

No Brasil, o mês missionário é celebrado em outubro desde 1972, mês para o qual em que se produz materiais a partir de um tema e lema alinhados com a Campanha da Fraternidade. De acordo com o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício Jardim, o mês temático dedicado a missão nos ajuda recordar nossa natureza missionária que não se reduz aos eventos, cursos, formações e atividades.

Para Dom Odelir, o mês missionário é uma oportunidade a mais para rezar, refletir, aprofundar e viver a missão. “O mês missionário ajuda a tomar mais consciência da identidade missionária da Igreja da sua razão de ser. É Assumir o desafio de colocar-se ‘em saída’ na perspectiva do apelo do Papa Francisco que diz que a ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja. A verdade é que a missão renova Igreja”, aponta.

Padre Maurício, diretor das POM. Foto: POM

Dentro dessa caminhada missionária da Igreja no Brasil se desenvolve, desde agosto de 2017, o Programa Missionário Nacional (PMN) que foi construído de forma sinodal. Segundo padre Maurício, o PMN é fruto de um processo escuta dos dezoito regionais da CNBB e reflexões iniciadas pela equipe executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Desde então, vem se trabalhando de forma colaborativa para que a missão seja o eixo norteador das prioridades definidas no programa e demais atividades da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

“Como pequena semente, o PMN não é algo acabado, mas deverá acompanhar e assumir a novidade que o Espírito Santo suscita na vida das pessoas e das comunidades eclesiais missionárias, a exemplo do que acontece com as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil”, ressalta padre Maurício.

Programa Missionário Nacional

O Programa Missionário Nacional (PMN) foi construído de forma sinodal. Ele é fruto de um processo escuta dos dezoito regionais da CNBB e reflexões iniciadas pela equipe executiva do Conselho Missionário Nacional (COMINA), em agosto de 2017. Deseja colaborar para que a missão seja o eixo norteador das prioridades definidas no programa e demais atividades da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

O PMN além da escuta e definições de prioridades para caminhada missionária da Igreja do Brasil, está fundamentado em bases antropológicas, bíblicas, eclesiológicas e teológicas que, provenientes do encontro com Jesus Cristo, alimentam, motivam e sustentam o viver missionário. Esses fundamentos nos oferecem bases para a compreensão da missão e nos ajudam a colocar, em prática, as prioridades e projetos aprovados pela assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA), abril 2019 e que fazem parte deste programa. Essa etapa sinodal da construção do PMN foi denominada “iluminar”.

No Brasil, há uma pluralidade de iniciativas missionárias que exigem um trabalho missionário com fios condutores comuns a fim de crescermos na comunhão missionária.

Como pequena semente, o PMN não é algo acabado, mas deverá acompanhar e assumir a novidade que o Espírito Santo suscita na vida das pessoas e das comunidades eclesiais missionárias, a exemplo do que acontece com as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

Pontifícias Obras Missionárias 

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) são organismos oficiais da Igreja Católica, vinculados à Congregação para a Evangelização dos Povos. Existem para intensificar a animação, a formação e a cooperação missionária em todo o mundo. São uma rede universal de oração e solidariedade inspirada no testemunho de Paulina Jaricot.

As Pontifícias Obras Missionárias têm como objetivo “promover o espírito missionário universal no seio do povo de Deus” (Congregação para Evangelização dos Povos, Cooperatio Missionalis, 5).  A identidade das POM pode ser resumida em duas palavras: universalidade, isto é, todas as Obras para todos os povos; e pontifícias, isto é, são Obras do Papa para toda a Igreja. Constituem uma rede universal, em 130 países, a apoiar o Papa no seu compromisso missionário com todas as Igrejas particulares. Realizam isso mediante a oração, que é a alma da missão, e o auxílio material aos cristãos no mundo inteiro, ajudando a despertar a consciência missionária ad gentes.

“Às quatro Obras atribui-se a qualificação de ‘pontifícias’ porque se desenvolveram também com o apoio da Santa Sé que, ao fazê-las próprias, lhes concedeu um caráter universal” (Cooperatio Missionalis, 4)

Quatro obras Pontifícias:

Pontifícia Obra da Propagação da Fé – fundada em 1822 por Pauline Marie Jaricot, visa suscitar o compromisso pela evangelização universal em todo o povo de Deus e promover, nas Igrejas particulares, a ajuda espiritual e a cooperação material. No Brasil, a Obra tem atividades junto às juventudes, às famílias, aos idosos e enfermos.

Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária – fundada em 1843 por Dom Carlos Forbin-Janson, visa despertar a consciência missionária universal nas crianças e adolescentes, animando-as a partilhar a fé e os bens materiais. O lema que traduz o carisma da Obra é: “Crianças e adolescentes rezando e ajudando crianças e adolescentes”.

Pontifícia Obra Missionária de São Pedro Apóstolo – fundada em 1889 por Joana Bigard e sua mãe Stephanie, visa sensibilizar o povo cristão sobre a importância do clero local das Igrejas mais necessitadas. Incentiva os fiéis a colaborar espiritual e materialmente com a formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada.

Pontifícia União Missionária – fundada em 1916 pelo Beato Padre Paolo Manna, é responsável pela formação missionária do clero, dos seminaristas, da vida consagrada masculina e feminina e dos cristãos leigos e leigas. A mística das quatro Obras tem o tripé: Oração, Sacrifício e Ofertas, ou seja, a oferta existencial da própria vida e a partilha econômica para a missão universal.

As três primeiras Obras nasceram na França e, para se tornarem universais, foram declaradas pontifícias em 3 de maio de 1922, pelo Papa Pio XI. A quarta Obra, União Missionária do Clero, nasceu na Itália e foi declarada pontifícia em 28 de outubro de 1956, por decreto do Papa Pio XII.

Conheça a carta do Conselho Missionário Nacional  enviada a todo povo de Deus na Igreja no Brasil.

Fonte: Site da CNBB

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Programa FALANDO DE VOCAÇÕES – conhecendo os vocacionados

Após estrear no final de julho, programa FALANDO DE VOCAÇÕES, teve um início bastante animador. O objetivo do programa é refletir a importância das diversas vocações da Igreja, fazer uma animação vocacional na paróquia e conhecer os vocacionados de Deus presentes na paróquia e na Arquidiocese.

O primeiro convidado foi o Administrador paroquial, padre Welington, que contou sua história de vida, como foi o chamado, além de falar um pouco do momento atual que estamos vivendo.

“Por conta da pandemia, começamos a atuar mais nas redes sociais, com uma programação semanal, onde buscamos aproximar o povo que está em casa, mas que não deixa de rezar e participar. O programa foi um complemento do nosso projeto, apresentar pessoas que receberam o chamado de Deus e contar suas histórias.” disse padre Welington.

Ao longo do mês de agosto, por ser o mês das vocações, foram realizados três programas especiais, com participações honrosas de Abraão (música da paróquia), Irmã Celeste e Santina (da Congregação dos Santos Anjos).

“Fiquei bem feliz por ter participado do programa, contar meu testemunho, como foi minha infância, pois muitos não conheciam. Espero que tenha inspirador para as pessoas que assistiram.” contou a Irmã Celeste.

O FALANDO DE VOCAÇÕES acontece todo último sábado do mês, transmitido pelo facebook da paróquia Nossa Senhora do Líbano, a partir das 17 horas.

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Arquidiocese de Juiz de Fora celebra Mês Vocacional

O mês de agosto é especial para a Igreja no Brasil, pois nele celebramos o mês das vocações. Neste ano, o tema é “Amados e chamados por Deus” e o lema “És precioso aos meus olhos… eu te amo” (Is 43,1-5), resultante do Sínodo dos Jovens e da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit, do Papa Francisco.

A cada domingo a celebração litúrgica é dedicada a uma vocação específica. A liturgia da Palavra de cada dia, em especial a dos domingos, dá o tema principal da reflexão e meditação trazida para alimento do povo de Deus.

Pensando em formas de comunhão e para ajudar a rezar a vocação, a Pastoral Vocacional da Arquidiocese elaborou um material-base para as paróquias. Este apoio, unido ao subsídio elaborado pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB,) direciona e motiva os trabalhos.

No texto de apresentação da proposta do Mês Vocacional da Arquidiocese de Juiz de Fora, Padre Miguel Campos, assessor da Pastoral Vocacional, aponta que a oração vocacional deve estar direcional ao reconhecimento do plano de Deus para cada vida. “Rezar pelas vocações é rezar pelos jovens e por toda pessoa chamada e amada por Deus para que não se perca, para encontrarem o seu caminho, o sentido de suas vidas, para que sejam felizes”, acrescenta ele.

Na ocasião, o assessor recorda que os trabalhos e orações devem ser motivados pelo II Sínodo Arquidiocesano. “Que possamos fazer isso no espírito do II Sínodo, que nos chama, especialmente no contexto atual, à “Proclamar o evangelho pelas ruas e sobre os telhados” (cf. Mt 10, 27), caminhando juntos, como Igreja peregrina, chamada a servir na criatividade e ousadia na missão.”

Material de apoio

O material é constituído de preces para os domingos do mês vocacional. Por meio delas, as paróquias estarão rezando pela Igreja, pelas vocações, por nossos diáconos transitórios que serão ordenados padres nesse ano, pelo II Sínodo Arquidiocesano e todas necessidades de nosso tempo. As preces foram inspiradas pelas leituras bíblicas do dia e também por dois documentos. As de cunho vocacional foram inspiradas pelas palavras do Papa Francisco sobre vocação na Christus vivit (CV) e as demais, inspiradas no documento A Sinodalidade na vida e missão da Igreja (Documento da Comissão Teológica Internacional). Todo o material está disponível em forma de imagem, assim como o cartaz para ser divulgado pelas redes sociais. Clique aqui para acessar.

*Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

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Paróquia Nossa Senhora do Líbano volta a receber fiéis

Seguindo as orientações da Arquidiocese de Juiz de Fora e conforme o decreto da Prefeitura, agora as celebrações poderão ter até 30 pessoas. A Paróquia Nossa Senhora do Líbano começa a se adaptar a essa medida, nesta quinta – feira, 24, com a benção do Santíssimo e celebração. Todas as medidas já estão sendo tomadas para evitar uma evolução do coronavírus. Mas, será necessário a consciência dos fiéis, prestar atenção nos agentes pastorais,  pois é preciso colocar a saúde em primeiro lugar. Pensando nisso, foi criado algumas recomendações, tanto para os agentes de pastorais, tanto para os fiéis. Lembrando que algumas missas serão transmitidas pelo facebook.

Equipe Litúrgica:

  • Deverá ser montada escala contendo 1 leitor, 1 músico, 1 membro Pascom/Colaborador, 1 arrumar o altar, 1 colaborador para distribuição de álcool em gel e recepção de pessoas, 1 ministro, Padre;
  • Essa equipe escalada deverá chegar na igreja com antecedência para abrir portas de maneira a deixar o ambiente arejado.
  • Deverá verificar se há álcool em gel disponível na entrada e saída, e também no local de apoio próximo a capela.
  • Todos os itens litúrgicos devem ser desinfetados antes e depois do uso;
  • Microfones e demais materiais de uso contínuo da equipe deverão ser limpos por seus responsáveis;
  • Deverá respeitar a distância exigida entre pessoas da equipe técnica e o silêncio na igreja, para que possamos ser exemplo às pessoas que estiverem na igreja;
  • A equipe técnica deverá conhecer as normativas da Arquidiocese, para que possamos servir com garantia de segurança a si e à todos os presentes: portar máscara, ter sempre álcool em gel consigo, para ceder ao fiel em caso de necessidade; auxiliar na desinfecção do recinto antes e após as celebrações; auxiliar na demarcação dos assentos; auxiliar na perfeita organização da entrada e saída.

 

Ào Fiel:

  • Seguindo as orientações do decreto municipal, poderá permanecer nas celebrações até 30 pessoas devidamente equipadas com máscara, incluindo a equipe técnica e o celebrante;
  • O fiel poderá participar mediante agendamento a saber:
  • Missas às quintas e sextas na MATRIZ, 19h: deverá promover o agendamento através dos telefones: 18h: Padre (98821-6507) / Marcélio (98874-8175)
  • Missas aos domingos na MATRIZ, 10:30h (transmitidas ao vivo) e 18h: Padre (98821-6507) / Marcélio (98874-8175)
  • Recomenda-se que o fiel entre pela porta lateral, onde ficará um objeto umidificado com material desinfetante, para que os sapatos sejam higienizados antes da entrada na igreja. O fiel que se recusar a promover esta ação, deverá levar um sapato limpo e colocá-lo somente quando for adentrar o recinto;
  • Os assentos estarão demarcados, por isso, pede-se que chegue com antecedência e sente somente nos lugares marcados ou indicados pelo servo;
  • O fiel deverá permanecer de máscara durante toda a missa;
  • A máscara só poderá ser retirada no momento anterior à recepção da comunhão. Neste momento, o padre comunicará aos presentes que a máscara deverá ficar próximo ao participantes, que receberá álcool em gel para higienização das mãos antes da comunhão;
  • Ao receber a comunhão, o fiel não deverá pronunciar nenhuma palavra, dizendo o Amém em silêncio, como recomenda a normativa da Arquidiocese;
  • A equipe de servos será a responsável por sanar dúvidas. Recorra a eles a qualquer momento;
  • Recomenda-se permanecer nos bancos até o final da missa;
  • A saída será organizada pelos servos e deverá ser organizada da seguinte forma: os fiéis sentados nos bancos ao fundo deverão sair primeiro e em direção à porta frontal, dando prosseguimento banco à banco, de modo que não haja aglomeração.
  • Os que desejarem, poderão depositar sua oferta em urna própria devidamente sinalizada na saída;
  • Não recomenda-se a permanência no pátio externo, a fim de evitar aglomerações;
  • Aos fies que pertencem ao grupo de risco, recomenda-se participar das missas semanais;
  • Todas as normativas tem por objetivo manter a segurança dos fiéis e da equipe de servos da paróquia. Por essa razão, contamos com a colaboração de todos para que juntos, possamos vencer essa pandemia preservando a vida;

 

 

 

 

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Papa: a exemplo dos mártires dos nossos dias, seguir sem medo diante dos desafios da vida

Pela quarta vez direto da janela do Palácio Apostólico, depois do período de lockdown na Itália em que rezava a oração mariana do Angelus de dentro da biblioteca, o Papa Francisco encontrou os fiéis da Praça São Pedro. Neste domingo (21), o Pontífice nos encorajou a não ter medo, sermos fortes e confiantes diante das adversidades. Como os Apóstolos e os cristãos dos nossos dias, perseguidos e ameaçados – até fisicamente -, a exortação é confiar em Jesus, porque “o Pai cuida de nós” na hora da adversidade e do perigo.

Neste domingo (21), oficialmente de verão no hemisfério norte, o Papa completou um mês de retorno à oração mariana do Angelus, feita diretamente da janela do Palácio Apostólico aos fiéis presentes na Praça São Pedro. Durante todo o período de lockdow na Itália, Francisco rezou de dentro da biblioteca.

Na sua alocução, que precedeu o Angelus, o Papa descreveu três situações concretas de adversidades enfrentadas pelos discípulos na proclamação do Reino de Deus, a partir de um trecho do Evangelho deste domingo (cf. Mt 10, 26-33). Através delas e fazendo eco ao convite de Jesus, Francisco exortou para não se ter medo, ser forte e confiante diante dos desafios da vida. De fato, “o medo é um dos inimigos mais feios da nossa vida cristã”.

O anúncio sem medo diante da hostilidade

Em primeiro lugar, o Papa descreveu “a hostilidade daqueles que gostariam de silenciar a Palavra de Deus”. Jesus, até aquele momento, transmitiu a mensagem de salvação “com prudência, quase em segredo”, diferente do que deveriam fazer os Apóstolos:

“Eles deverão proclamá-la “à luz”, ou seja, abertamente, e anunciar “dos terraços”, isto é, publicamente, o seu Evangelho.”

A perseguição aos cristãos até hoje

A segunda dificuldade que os missionários de Cristo encontraram, lembrou o Papa, foi “a ameaça física contra eles, isto é, a perseguição direta do seu povo, chegando até a matar”. Uma profecia de Jesus, “dolorosa”, mas que “atesta a fidelidade das testemunhas” e se constata em todos os tempos:

“Quantos cristãos são perseguidos ainda hoje em todo o mundo! Sofrem pelo Evangelho com amor, são os mártires dos nossos dias. E podemos dizer com certeza que são mais mártires que nos primeiros tempos: muitos mártires somente por ser cristãos… A esses discípulos de ontem e de hoje que sofrem a perseguição, Jesus recomenda: «Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma» (v. 28). Não devemos nos assustar por aqueles que procuram extinguir a força da evangelização através da arrogância e da violência. Nada, na verdade, podem fazer contra a alma, ou seja, contra a comunhão com Deus: essa, ninguém pode tirar dos discípulos, pois é um dom de Deus.”

A certeza do amor de Deus

O terceiro tipo de provação que os Apóstolos enfrentaram, recorda o Papa, é a sensação de que o próprio Deus os abandona, ao permanecer “distante e silencioso”. Mas não devemos ter medo, exorta Francisco, porque “o Pai cuida de nós” na hora da adversidade e do perigo:

“Também aqui nos exorta a não ter medo, porque, apesar de passar por essas e outras ciladas, a vida dos discípulos está firmemente nas mãos de Deus, que nos ama e nos guarda. […] O que importa é a sinceridade, é a coragem do testemunho, do testemunho de fé: ‘reconhecer Jesus perante os homens’ e seguir adiante fazendo o bem.”

Fonte: Site Vatican News

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