Em mensagem, Papa recorda zelo com que cardeal Serafim de Araújo serviu a Igreja

Na mensagem enviada ao arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, o Santo Padre expressa seu pesar pelo falecimento do cardeal Serafim Fernandes de Araújo na manhã de terça-feira.

Em telegrama de pesar enviado na quarta – feira a Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o Papa Francisco recordou a “paixão missionária” do cardeal Serafim Fernandes de Araújo, falecido aos 95 anos na manhã de terça-feira, “que fez crescer no coração dos fiéis o amor a Jesus Cristo e à sua Igreja”. Eis a mensagem na íntegra:

“Recebi com pesar a notícia do falecimento do cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo e desejo manifestar a minha comunhão de orações com os seus familiares e com todos os fiéis dessa Arquidiocese neste momento de luto. Confio à misericórdia de Deus o amado cardeal, que com tanto zelo serviu a Igreja, tendo sido Padre Conciliar durante o Concílio Vaticano II e, de modo particular, por mais de cinquenta anos se dedicou à Arquidiocese de Belo Horizonte, onde sua paixão missionária fez crescer no coração dos fiéis o amor a Jesus Cristo e à sua Igreja. Ao elevar fervorosas preces, sob a intercessão de Nossa Senhora da Boa Viagem, para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, envio a essa comunidade arquidiocesana que chora a perda de seu amado pastor, à Igreja do Brasil e a quantos partilham esta hora de tristeza que anuncia a ressurreição, a Bênção Apostólica. Franciscus P.P.”.

O corpo do cardeal Serafim Fernandes de Araújo está sendo velado no  Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua – Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. As homenagens prosseguem até quinta-feira, 17h, quando o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, preside a última Missa antes do sepultamento.

Fonte: site Vatican News

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#SinodoAmazonico. Os jovens, protagonistas da ecologia integral

Cidade do Vaticano

Foram eleitos os quatro membros da Comissão para a elaboração do Documento final do Sínodo, com maioria absoluta, mediante votações separadas. Trata-se de Dom Mario Antonio Da Silva, bispo de Roraima (Brasil); Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, o.f.m., arcebispo de Trujillo (Peru) e presidente da Conferência episcopal peruana; Dom Nelson Jair Cardona Ramírez, bispo de San José del Guaviare (Colômbia), e Dom Sergio Alfredo Gualberti Calandrina, arcebispo de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

Outros três membros serão eleitos pelo Papa

Eleito inicialmente, o cardeal Carlos Aguiar Retes, arcebispo de Cidade do México, expressou o desejo de ceder o lugar a um padre sinodal proveniente de uma das sete Conferências episcopais diretamente envolvidas na área amazônica. Os prelados eleitos acrescentam-se ao restante da Comissão composta pelo relator-geral e pelo presidente, cardeal Cláudio Hummes; pelo secretário-geral do Sínodo dos bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri; pelo pró-secretário-geral, Dom Mario Grech; pelos dois secretários especiais: cardeal Michael Czerny e Dom David Martinez de Aguirre Guinea. Outros três membros de nomeação pontifícia serão oficializados nos próximos dias.

Eleitos também os membros da Comissão para a Informação

Na sequência, o Sínodo passou depois à votação de quatro membros da Comissão para a Informação, eleitos mediante escrutínios separados com maioria relativa. Foram eleitos Dom Erwin Kräutler, c.pp.s., prelado emérito do Xingu (Brasil); Rafael Cob García, vigário apostólico de Puyo (Equador); José Ángel Divassón Cilveti, s.d.b., então vigário apostólico de Puerto Ayacucho (Venezuela) e, por fim, o italiano padre Antonio Spadaro, diretor de “La Civiltà Cattolica”. Estes nomes acrescentam-se à equipe presidida por Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação e composta pelo secretário, padre Giacomo Costa; pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni; pelo diretor editorial do Dicastério para a Comunicação, Andrea Tornielli; pela irmã Maria Ines Lopes dos Santos, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e por Mauricio López Oropeza, secretário da Rede Eclesial Pan-amazônica.

Greta Thunberg e o protagonismo dos jovens

Por fim, foi dado espaço aos pronunciamentos dos padres sinodais, inspirados pelos vários pontos do Instrumentum Laboris. Em continuidade com o Sínodo sobre os jovens de 2018, refletiu-se sobre a importância do protagonismo juvenil na ecologia integral, com o exemplo da jovem ativista sueca Greta Thunberg e da iniciativa “A greve pelo clima”. A “opção pelos jovens” e a necessidade de dialogar com eles sobre temas da preservação da Criação foram evocadas várias vezes, além da necessidade de valorizar o empenho social juvenil, para impulsionar a Igreja a ser profética neste âmbito. O coração jovem – ouviu-se na assembleia – quer construir um mundo melhor, porque a geração dos jovens representa uma Doutrina social em movimento. Mais do que as outras categorias, os jovens hoje sentem a exigência de estabelecer uma nova relação com a Criação, uma relação que não seja de tipo predatório, mas que esteja atenta aos sofrimentos do planeta. Por isso, o tema ambiental – com características também ecumênica e inter-religiosa – deve ser colhido pela Igreja como um desafio positivo, como uma exortação para dialogar com os jovens, ajudando-os no justo discernimento para que seu empenho para a preservação do meio ambiente não seja somente um slogan “verde e na moda”, mas se torne realmente uma questão de vida ou de morte, para o homem e para o planeta.

Tutela das águas subterrâneas

Alguns padres sinodais fizeram um apelo para a proteção das águas subterrâneas contra as contaminações químicas derivantes da produção de multinacionais, para que as populações indígenas possam sobreviver preservando a cultura e seguindo novos caminhos de evangelização. As maciças atividades de extração industriais foram citadas várias vezes na Sala, com especial preocupação pelos abusos cometidos por algumas empresas, que provocam graves consequências para os povos autóctones. Por isso, os bispos evocaram mais de uma vez a necessidade de respeitar os direitos seja humanos, seja ambientais, porque uma verdadeira ecologia integral requer um novo equilíbrio entre o homem e a natureza.

Os combustíveis fósseis e a questão climática

A questão climática também foi mencionada, em especial as mudanças que estão transformando a Criação. O clima é um bem global – reiterou-se -, um bem que deve ser tutelado e preservado para as próximas gerações. Foi sugerido que se deixe de usar os combustíveis fósseis, sobretudo nos países mais industrializados, os maiores responsáveis pela poluição. Na Sala, refletiu-se também sobre a necessidade de superar as formas de colonialismo que caracterizaram grande parte da missão dos séculos passados, a favor da preservação das identidades culturais da Amazônia: cada cultura, de fato, dá a sua contribuição à catolicidade da Igreja, constituída pelo respeito e pela complementariedade. E citando São João Paulo II, os padres sinodais recordaram que Cristo anima o centro de cada cultura. Destacou-se que a Igreja é um complexo ecossistema com uma “biodiversidade espiritual maravilhosa”, que se expressa em várias comunidades, expressões culturais, formas de vida consagrada e ministérios. Mais vezes, foi citado São Paulo como o primeiro Apóstolo da inculturação, aquele que se fez “grego entre os gregos”.

Os ritos indígenas

Além disso, houve espaço para a reflexão sobre os ritos indígenas: a Igreja – falou-se – considera com benevolência tudo aquilo que não é ligado a superstições, para que se possa harmonizar com o verdadeiro espírito litúrgico. Daqui, a sugestão de iniciar na Amazônia um processo de compartilha das experiências daquelas comunidades indígenas que têm celebrações inculturadas para alguns sacramentos, como o batismo, o matrimônio ou a ordenação sacerdotal. Deste modo, uma das propostas feitas foi  pensar em estabelecer – ad experimentum e segundo o justo discernimento teológico, litúrgico e pastoral – um rito amazônico católico para viver e celebrar a fé em Cristo. Foi ressaltado que, assim como existe um ecossistema ambiental, existe também um ecossistema eclesial.

Os viri probati

Por fim, alguns pronunciamentos trataram a questão dos chamados viri probati, descrita pelo Documento de trabalho sinodal como uma das propostas para garantir frequentemente os Sacramentos onde existe carência de sacerdotes: trata-se de uma necessidade legítima – falou-se na Sala – mas que não pode condicionar um repensamento substancial da natureza do sacerdócio e da sua relação com o celibato, previsto pela Igreja de rito latino. Mas foi sugerida uma pastoral vocacional entre os jovens indígenas para favorecer a evangelização também em regiões mais remotas da Amazônia, para que não se criem “católicos de primeira classe”, que podem aceder facilmente à Eucaristia, e “católicos de segunda classe”, destinados a ficar sem o Pão de Vida por até dois anos seguidos.
Site: Vatican News

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Coordenadora da Pascom de Uberaba cria história em quadrinhos sobre o Sínodo para a Amazônia

Uma das coordenadoras da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Uberaba, Amanda Oliveira, desenvolveu uma História em Quadrinhos a respeito do Sínodo para a Amazônia. “Resolvi desenhar e simplificar o Sínodo para a Amazônia para que todos possam entender e não partilhar de fake news”, informa Amanda.

A história foi divulgada há pouco mais de uma semana e já teve grande repercussão, além da aprovação do arcebispo metropolitano de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, o presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação – CEPAC, Dom Joaquim Mol, elogiou a História em Quadrinhos durante um evento na PUC Minas.

O portal Catequese Hoje também disponibilizou a história em sua página. “Nosso Agradecimento a Pascom da Arquidiocese de Uberaba (MG) por nos autorizar o uso do material em nosso site”. A Pascom da Arquidiocese de Uberaba tem como assessor espiritual mons. Valmir Ribeiro.

Acesse a história em quadrinhos aqui

O Sínodo para Amazônia

No mês de outubro, o Papa Francisco vai colocar a Pan-Amazônia no centro das atenções da Igreja, com o Sínodo para a Amazônia. Serão 22 dias de debates acerca do tema: ‘Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral’.

O Papa reunirá no Vaticano, entre os dias 6 e 27 de outubro, bispos dos nove países que abrangem a região Pan-Amazônica. Desse território, em números arredondados, 67% pertence ao Brasil, 13% ao Peru, 11% à Bolívia, 6% à Colômbia, 2% ao Equador e 1,1% à Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

O anúncio do Sínodo aconteceu no dia 15 de outubro de 2017, na Praça São Pedro, em Roma, logo após a canonização dos protomártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu e de dois adolescentes indígenas mexicanos mártires.

“Acolhendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônica. O Sínodo será em Roma, em outubro de 2019. O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”, afirmou o Papa em seu discurso.

*Com informações do site da CNBB Leste 2

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Início do Mês Missionário: Papa Francisco, a omissão é o contrário da missão

“Hoje, entramos no Outubro Missionário acompanhados por três «servos» que ostentaram muito fruto”, disse Francisco, citando Santa Teresa do Menino Jesus, São Francisco Xavier e a Venerável Paulina Jaricot.

O Papa Francisco celebrou as vésperas de início do Mês Missionário, na tarde desta terça-feira (1º/10), na Basílica de São Pedro.

Este Mês Missionário Extraordinário quer nos dar uma sacudida que nos provoca a ser ativos no bem. Não notários da fé e guardiões da graça, mas missionários. Mas como fazer para se tornar missionário? Vivendo como testemunha: testemunhando com a vida que se conhece Jesus”, disse o Papa em sua homilia.

“ Testemunha é a palavra-chave; uma palavra que tem a mesma raiz e significado de mártir. Os mártires são as primeiras testemunhas da fé: não por palavras, mas com a vida. ”

“Sabem que a fé não é propaganda nem proselitismo, mas um respeitoso dom de vida. Vivem espalhando paz e alegria, amando a todos, incluindo os inimigos, por amor a Jesus.”

Neste mês, perguntemo-nos: Como é o meu testemunho? Quem está com Jesus sabe que possui aquilo que se doa; e o segredo para possuir a vida é doá-la”, disse Francisco.

“ Viver de omissões é renegar a nossa vocação: a omissão é o contrário da missão. ”

“Pecamos por omissão, ou seja, contra a missão, quando, em vez de espalhar a alegria, nos fechamos numa triste vitimização, pensando que ninguém nos ama nem compreende. Pecamos contra a missão, quando cedemos à resignação: «Não consigo fazer isto, não sou capaz». Pecamos contra a missão, quando, num lamento sem fim, continuamos a dizer que está tudo mal, no mundo e na Igreja. Pecamos contra a missão, quando caímos escravos dos medos que imobilizam, e nos deixamos paralisar pelo «sempre se fez assim». E pecamos contra a missão, quando vivemos a vida como um peso e não como um dom; quando, no centro, estamos nós com as nossas fadigas, não os irmãos e irmãs que esperam ser amados.”

Uma Igreja em saída que não perde tempo a lamentar-se

«Deus ama quem dá com alegria», disse o Pontífice, citando o versículo da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios. “Ama uma Igreja que vive em saídaSe não vive em saída, não é Igreja. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem. Uma Igreja que não procura oásis protegidos para estar tranquila; deseja apenas ser sal da terra e fermento para o mundo. Sabe que esta é a sua força, a mesma de Jesus: não a relevância social ou institucional, mas o amor humilde e gratuito”, frisou o Papa, acrescentando:

“Hoje, entramos no Outubro Missionário acompanhados por três  «servos» que ostentaram muito fruto. Mostra-nos o caminho Santa Teresa do Menino Jesus, que fez da oração o combustível da ação missionária no mundo. Este é também o mês do Rosário: Quanto nós rezamos pela difusão do Evangelho, para nos convertermos da omissão à missão? Depois, temos São Francisco Xavier, talvez o maior missionário da história depois de São Paulo. Também ele nos dá uma sacudida: Saímos da nossa concha, somos capazes de deixar as nossas comodidades pelo Evangelho? E há a Venerável Paulina Jaricot, uma operária que apoia as missões com o seu trabalho diário: com as ofertas que retirava do salário, deu início às Pontifícias Obras Missionárias. E nós, fazemos de cada dia um dom para superar a fratura entre Evangelho e vida? Por favor, não vivamos uma fé «de sacristia».”

Ninguém está excluído da missão da Igreja

“Acompanham-nos uma religiosa, um sacerdote e uma leiga. Nos dizem que ninguém está excluído da missão da Igreja. Sim, neste mês, o Senhor chama você também. Chama você, pai e mãe de família; você, jovem que sonha com grandes coisas; você que trabalha numa fábrica, numa loja, num banco, num restaurante; você que está sem emprego; você que está numa cama de hospital”, ressaltou o Pontífice.

Segundo Francisco, Deus pede para que sejamos um dom no lugar onde nos encontramos, com quem está ao seu lado. Deus “espera também que alguém tenha a coragem de partir, ir aonde falta esperança e dignidade, ad gentes, aonde tantas pessoas vivem ainda sem a alegria do Evangelho”.

“Coragem, Igreja Mãe: reencontra a tua fecundidade na alegria da missão”, concluiu o Papa.

*Fonte: Vatican News

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Pe. Welington participa de encontro Nacional de formadores e psicólogos

No último final de semana, aconteceu na cidade de Belo Horizonte, na Casa São José, o 2º Encontro de formação para formadores, psicólogos e psicólogas de seminários.

O evento foi promovido pela OSIB Nacional em parceria com a OSIB regional leste II, com o tema: O celibato e o processo formativo ministerial: desafios e perspectivas.  O administrador paroquial, padre Welington de Souza, representou o seminário Santo Antônio e contou como foi a experiência.  “Foi um encontro muito interessante, pois abordou formas de descobrir a pessoa do seminarista e como devemos ajudar no processo de formação”.

Segundo o assessor do encontro, professor Dr. Willian Castilho, “foi um encontro produtivo com muitas decisões e luzes para a formação dos futuros presbíteros, religiosos e religiosas.” O coordenador da OSIB no regional leste II, padre Warley, ressaltou que, “o encontro aprofundou bastante o tema, para que os futuros padres possam estar cada vez mais conscientes e assumirem, de fato, sua vocação.

Estiveram presentes representantes de todas as regionais do Brasil, cerca de 138 participantes, reitores, formadores, religiosos e religiosas como também membros das novas comunidades de vida e aliança. Entre eles, 120 eram profissionais da psicologia, todos envolvidos no processo formativo de nossos futuros padres. A diversidade dos participantes oriundos das várias realidades do Brasil enriqueceu ainda mais a partilha e troca de experiências.

*Com informações da OSIB Nacional.

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Movimentos de Juiz de Fora promovem debate sobre Amazônia

O Movimento Fé e Política de Juiz de Fora irá realizar, no próximo sábado (28), um Seminário abordando o tema “Amazônia, Culturas e Ecologia”. Será momento de reflexão sobre as ameaças e consequências que a crise ambiental e os ataques à Amazônia representam. O encontro será realizado no dia 28 de setembro, das 14h às 18h, na sede do Sindicato dos Bancários.

O evento ocorrerá em parceria com o Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas, a Frente Brasil Popular, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e o Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos. A abordagem será dinâmica, além de documentários seguidos de debates, a atividade contará também com as apresentações artísticas do Batuque Mineiro do Ingoma e a Caravana Mezcla de Palhaços, com Marcos Marinho.

A participação é aberta a quaisquer interessados. Não há exigência de inscrição prévia. Durante o evento haverá um café partilhado, por isso cada participante deve levar algo para dividir.

O Sindicato dos Bancários fica na Rua Batista de Oliveira, 745 – Centro.

Mais informações:

Maria Tereza Sartorio – (32) 98802-1313
Lindomar José da Silva – (32) 98857-2224
Robson Marques – (32) 98808-2007
Tereza Paleta – (32) 98875-9945
Bianca Barra – (32) 98821-8469
E-mail: secretarianfepolitica@gmail.com

*Com informações do Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Inscrições para Encontro de Comunicação da Província Eclesiástica seguem até 1º de outubro

Os profissionais de Comunicação e agentes da Pascom que atuam em paróquias, associações, movimentos e pastorais da Igreja têm até 1º de outubro para efetivarem a sua inscrição no Encontro de Comunicação da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. Aqueles que trabalham em veículos seculares e que professem a fé católica também são convidados a participar.

O evento será realizado no próximo dia 5, das 8h às 17h, no Edifício Christus Lumen Gentium (prédio da Cúria Metropolitana).

Programação

A parte da manhã será conduzida pelo Chanceler do Arcebispado, Padre Eder Luiz Pereira, Mestre em Teologia Sacramentaria pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma. O sacerdote será o responsável por levar os participantes a refletir, durante o retiro espiritual, sobre o tema “Somos membros uns dos outros” (Ef 4,25).

*Padre Rafael Vieira

À tarde, jornalistas e agentes da Pastoral da Comunicação terão momentos de formação com o ex-assessor de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Rafael Vieira. Ele ministrará duas palestras: uma sobre a relação entre Pascom e Assessoria, e a outra, sobre a Comunicação do Papa Francisco. Também haverá uma formação sobre redes sociais, com o jornalista recém contratado pela Cúria Metropolitana e atual responsável pelo Jornal Folha Missionária, Elias Arruda.

O arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, que é o bispo referencial para a Comunicação no Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo), será o responsável pela abertura do dia de convivência e também presidirá a Santa Missa de encerramento. Já o vigário episcopal para Educação, Comunicação e Cultura de nossa Igreja Particular, Padre Antônio Camilo de Paiva, acompanhará toda a programação.

As inscrições podem ser feitas pela internet. Cada participante deverá colaborar com uma taxa de R$ 60, valor que poderá ser assumido pela (arqui)diocese, paróquia ou movimento que estará representando. A quantia, que inclui a alimentação de todo o dia, deve ser acertada com a organização do encontro no momento do credenciamento.

O Edifício Christus Lumen Gentium, prédio da Cúria Metropolitana de Juiz de Fora, fica na Avenida Barão do Rio Branco, 4516 – Alto dos Passos.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Conselho Nacional das Igrejas Cristãs manifesta apoio ao Sínodo da Amazônia

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs manifestam seu apoio ao Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônia convocado pelo Papa Francisco.

O pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC), Inácio Lemke se soma aos bispos católicos no apoio à realização do Sínodo para a Pan-Amazônia, de 6 a 27 de outubro deste ano.

Ele disse considerar muito importante que a Igreja Católica, motivada pelo Papa Francisco, tome essa iniciativa. “É dever e é compromisso nosso como cristãos entrar em ação em favor e defesa da Amazônia. Como Conselho Nacional das Igrejas Cristãs estamos juntos nesta caminhada da Igreja neste momento”, disse o pastor.

Amazônia, na avaliação do pastor luterano, contém uma imensa biodiversidade ampla e única no universo colocada por Deus no bioma. “Como Igrejas, que defendemos a vida em sua amplitude, nos cabe levantar a voz, defender e ser solidários com toda a vida, principalmente com os povos da floresta, sua diversidade e dos rios”, disse.

Fonte: Vatican news

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SETEMBRO – MÊS DA BÍBLIA

Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30.

São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.

Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.

Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo  é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.

Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n’Ele, porque é no mistério de Sua Morte  e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.

Fonte: Site da Canção Nova

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CNBB divulga a letra oficial do hino da Campanha da Fraternidade de 2020

O padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo para as Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou na manhã deste terça-feira, 10 de setembro, a letra do Hino da Campanha da Fraternidade (CF) 2020, cujo tema é “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34).

O autor da letra é o padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). Segundo ele, o hino tem o poder de levar a mensagem central da campanha da fraternidade para todo o Brasil. “É uma semente que será semeada por aí. Não deixa de ser uma alegria muito grande evangelizar por meio da música”, disse.

O religioso já teve outras letras de música escolhidas para concursos da CNBB, entre elas o canto de comunhão: “Vamos Juntos para a Mesa”, da CF 2002, musicada por Lucas de Paula Almeida.

Processo de escolha –  31 propostas de letra para o hino da CF 2020 chegaram à CNBB após a prorrogação do edital de concurso nacional até 22 de julho deste ano. A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB fez uma triagem entre todas as propostas e pré-selecionou 5 letras que foram apresentadas em reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Entre as cinco finalistas, os bispos, membros do Consep, escolheram o hino.

A próximo passo segundo o irmão Fernando Benedito Vieira, assessor do Setor de Música Litúrgica da CNBB, será colocar a música na letra, o que será feito com o apoio de uma equipe composta de cinco peritos em música litúrgica. A proposta é que em um mês a versão final de letra com a música seja apresentada para a Comissão para a Liturgia da CNBB para a aprovação final.

Conheça a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2020:

Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34)
Autor: Pe. José Antonio de Oliveira

1) Deus de amor e de ternura, contemplamos
este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25)
Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10)
Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)

Peregrinos, aprendemos nesta estrada
o que o “bom samaritano” ensinou:
Ao passar por uma vida ameaçada,
Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)

2) Toda vida é um presente e é sagrada,
seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV)
É pra sempre ser cuidada e respeitada,
desde o início até seu termo natural.

3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu)
ver felizes os teus filhos, tuas filhas;
é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24)
É formarmos, no amor, bela Família.

4) Mata a vida o vírus torpe da ganância,
da violência, da mentira e da ambição.
Mas também o preconceito, a intolerância.
O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)

texto: Site da CNBB

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