Arquidiocese realiza live sobre São José nesta quarta-feira (17)

Na próxima quarta-feira, dia 17 de março, a Arquidiocese realizará mais uma formação dentro da programação do Ano de São José. A partir das 19h30, acontecerá a live sobre a Carta Apostólica “Patris Corde”, publicada por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, escrita pelo Papa Francisco para instituir o ano dedicado ao pai adotivo de Jesus.

O evento on-line será conduzido pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, com as participações de Padre Pierre Cantarino, Diácono Ronny, Professor Eduardo Faria e Frei Bruno Variano – um estudioso da Bíblia e da cultura hebraica, residente em Nazaré, na terra de José e Maria.

O encontro marcado para antevéspera da solenidade do Patrono Universal da Igreja, pode ser acompanhado ao vivo pelo Facebook e YouTube da Arquidiocese de Juiz de Fora. Ele está dentro da programação arquidiocesana do ano temático convocado por Papa Francisco em dezembro de 2020, e também inseridos no contexto do 2º Sínodo Arquidiocesano.

Fonte – Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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‘Lockdown’ em Juiz de Fora: Dom Gil divulga orientações às paróquias e indica cuidados para a Semana Santa

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, divulgou na noite dessa segunda-feira, 8 de março, orientações às paróquias de Juiz de Fora em decorrência do lockdown decretado pelo Executivo Municipal. No comunicado, o Arcebispo ainda dá indicações para as celebrações da Semana Santa, que serão realizadas entre os dias 28 de março (Domingo de Ramos) e 4 de abril (Domingo de Páscoa).

Dom Gil começa o texto conclamando os fiéis a abrirem os corações para as “surpresas de Deus”. “No itinerário quaresmal em preparação para a Semana Maior e a Páscoa que se aproxima, abramos nosso coração para as surpresas de Deus e acolhamos com espírito de penitência, oração e caridade as situações que vão surgindo. A esperança e o amor que vêm do alto fortalecem nosso ânimo, não permitindo que percamos a harmonia e a paz. Sigamos nossa caminhada rumo à Páscoa, na tranquilidade de quem crê na bondade de Deus, Pai misericordioso”.

Em razão do Decreto nº 14.380 da Prefeitura de Juiz de Fora, que restringe o funcionamento das atividades na cidade pelo prazo de uma semana, o Arcebispo suspende a participação presencial de fiéis nas missas e outras celebrações litúrgicas até o próximo sábado (13). “Estamos esperançosos que, no próximo Domingo, Domingo Laetare, possam ser recebidos fiéis que se inscrevam com antecedência, em número não superior a 30% da capacidade de cada igreja”. Se isso for possível, ressalta Dom Gil, as paróquias serão comunicadas.

Nos próximos dias, o atendimento de confissões também será interrompido, assim como o trabalho de parte dos funcionários das paróquias. Os párocos e administradores paroquiais deverão analisar a possibilidade do home office ou do trabalho presencial sem o atendimento externo.

Semana Santa

Tendo em vista a proximidade das celebrações da Semana Santa, Dom Gil Antônio Moreira indica a continuidade da lotação das igrejas em, no máximo, 30% dos lugares. O Arcebispo pede, ainda, que não sejam realizadas procissões em vias públicas. Para o dia 28 de março, a orientação é de que não sejam distribuídos ramos os fiéis.

A Missa do Santo Crisma, que marca a manhã da Quinta-feira Santa, está mantida. Já na celebração da noite, não deve ser realizado o rito de lava-pés, assim como deve ser omitido o “beijo na cruz” na Sexta-feira da Paixão. Neste dia, Dom Gil pede que somente haja distribuição da Comunhão na Ação Litúrgica das 15h.

O Arcebispo de Juiz de Fora, por outro lado, ressalta a importância do jejum e abstinência de carne. “Na Sexta-feira Santa, observem-se as regras do jejum e abstinência previstas pela Igreja: o jejum é prescrito para os fiéis entre as idades de 18 e 60 anos iniciados. Os demais o fazem se o desejarem. A abstinência de carne é prescrita para os maiores de 14 anos”.

Por fim, o comunicado indica uma oração diária pelo fim da pandemia, composta pelo Papa Francisco, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Clique aqui e confira a íntegra do documento.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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O peregrino da paz e da esperança despede-se do Iraque

“Desta terra, há milênios, Abraão começou a sua viagem. Hoje cabe a nós continuá-la, com o mesmo espírito, caminhando juntos pelos caminhos da paz!”, foi a mensagem do Papa em seu último compromisso público desta sua Viagem Apostólica.

Jackson Erpen – Vatican News

O Papa Francisco despediu-se do Iraque na manhã desta segunda-feira, 7, deixando uma mensagem de paz e esperança, e encorajando a recomeçar e a reconstruir.  “Sois todos irmãos” foi o lema que guiou a 33ª Viagem Apostólica de seu Pontificado.

Depois de se despedir da Nunciatura, onde logo cedo rezou uma Missa de forma privada, o Papa dirigiu-se ao Aeroporto Internacional de Bagdá para a cerimônia de despedidas, sendo acolhido pelo presidente da República Barham Ahmed Salih Qassim, acompanhado pela esposa, na entrada da Sala VIP Presidencial, onde conversaram por alguns minutos, em um clima de muita cordialidade e informalidade. Antes de saírem do local do encontro, o Pontífice trocou algumas palavras com a esposa do presidente. Ao caminharem sobre o tapete vermelho que conduzia ao avião, o presidente iraquiano mostrava-se muito sorridente, sendo perceptível sua satisfação pelo bom êxito da visita. Em um tweet, agradecido, escreveu: “Saudamos Sua Santidade Papa Francisco, que foi nosso hóspede em Bagdá, Najaf, Ur, Nínive e Erbil, trazendo uma grande mensagem de humanidade e solidariedade com o nosso país. A sua presença, sinal de paz e amor, permanecerá para sempre nos corações de todos os iraquianos”.

Após saudar as delegações, o Papa Francisco embarcou no voo A330 da Alitália, que decolou às 9h54 (horário local) do Aeroporto Internacional de Bagdá com destino a Roma, com previsão de aterrissar no Aeroporto Ciampino às 12h45 (horário italiano). Do alto da escada, acenou para o presidente e demais presentes na pista.

O Iraque estará sempre em meu coração

Bagdá, Najaf, Ur, Mosul, Qaraqosh, Erbil: o Papa deixará saudades, mas o Iraque estará sempre em seu coração como disse ao final da Missa celebrada no domingo no Estádio Franso Hariri. Foram três dias intensos, onde Francisco pode tocar com a mão e o coração pessoas e locais que conheceram o sofrimento, com os tantos anos de guerras e conflitos sectários. “Ouvi vozes de sofrimento e angústia, mas ouvi também vozes de esperança e consolação”, disse ao final da Missa celebrada no domingo, assegurando suas orações “por este amado país”, e conviando todos a trabalharem juntos e unidos por um futuro de paz e prosperidade que não deixe ninguém para trás, nem discrimine ninguém’.

Igreja Mártir

Há muito o Papa esperava por essa visita. “Esperei com impaciência esse momento!”, confidenciou à comunidade de Qaraqosh, reunida na Igreja da Imaculada Conceição, Planície de Nínive. “Vou como peregrino, como peregrino penitente, para implorar perdão e reconciliação do Senhor depois de anos de guerra e terrorismo, para pedir a Deus consolo para os corações e cura para as feridas”, havia destacado na mensagem aos iraquianos no dia anterior à viagem. Feridas especialmente da Igreja mártir, bem como de outras minorias, que com a visita receberam o bálsamo do “carinho afetuoso de toda a Igreja” por meio da presença do Sucessor de Pedro, e que “os encoraja a seguir em frente”. “Deixemo-nos contagiar por esta esperança, que nos encoraja a reconstruir e a recomeçar!”

Caminho da fraternidade

Como “peregrino da esperança” e “mensageiro da paz”, o Papa também deu o exemplo do diálogo, tão necessitado em um país dilacerado, ao encontrar o clérigo xiita Al-Sistani e conseguir reunir em Ur – terra de Abraão, pai das três religiões monoteístas – representantes de grande parte das religiões presentes no Iraque.

“Desta terra, há milênios, Abraão começou a sua viagem. Hoje cabe a nós continuá-la, com o mesmo espírito, caminhando juntos pelos caminhos da paz! Por esta razão, invoco sobre vocês toda a paz e a bênção do Altíssimo. E peço a todos vocês que façam o mesmo que Abraão: caminhem com esperança e nunca deixem de olhar para as estrelas”.

Fonte: Site Vatican News

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Arquidiocese promove live sobre São José

A Arquidiocese de Juiz de Fora promove, na próxima quarta-feira (24), uma live sobre a Exortação Apostólica “Redemptoris Custos”, sobre a figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja. O documento, de autoria de São João Paulo II, é datado de agosto de 1989.

O evento virtual será conduzido pelos sacerdotes que compõem a Comissão de Gerenciamento do Ano Josefino em nossa Igreja Particular: os padres Dione César de Oliveira Goulart, Elton Adriane de Oliveira e Pierre Maurício de Almeida Cantarino. Esta será a primeira formação dentro da programação arquidiocesana do ano temático convocado por Papa Francisco em dezembro de 2020. As festividades estão inseridas no contexto do 2º Sínodo Arquidiocesano.

A live desta quarta-feira está marcada para as 19h30 e pode ser acompanhada ao vivo pelo Facebook e YouTube da Arquidiocese de Juiz de Fora.

live sobre São José

A outra formação sobre o pai adotivo de Jesus está marcada para o dia 17 de março, antevéspera da solenidade do Patrono Universal da Igreja, e será conduzida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. O tema será a Carta Apostólica do Santo Padre sobre por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro Universal da Igreja.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Pastoral Afro-Brasileira lança Campanha de Cadastramento para padres negros

Pensando em quantificar e identificar os padres negros de Minas Gerais e do Espírito Santo, a Pastoral Afro-Brasileira do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou neste mês, uma Campanha para o Cadastramento destes padres.

O assessor eclesiástico, Pe. Jotaci Brasiliano Conceição de Oliveira, e a assessora leiga, Marinete da Silva Morais, enviaram uma carta para divulgar a ação. Segundo eles, a Pastoral Afro-Brasileira pretende conhecer os padres religiosos e/ou diocesanos do Leste 2, partilhar informações e debater sobre a temática racial.

No documento, Pe. Jotaci e Marinete informam que a “comunidade torna-se uma irmandade que reconhece a necessidade de um ministério transformador, vozes ampliadas em busca de justiça e reconciliação racial, trabalhando para curar os pecados de nossa Igreja e nação. Porque ‘Deus escolheu o que o mundo acha fraco, para envergonhar os poderosos. Deus escolheu o que o mundo despreza, acha vil e sem importância, para destruir o que o mundo prestigia’ (1 cor. 1, 27-28)”.

Os assessores solicitam também que o formulário seja compartilhado entre os padres negros. “A sua contribuição neste processo é muito importante para a nossa comunidade como um todo”.

Para contribuir com a Campanha basta preencher o formulário de cadastro até o dia 10 de maio.

Leia a carta na íntegra.

Fonte: Site da CNBB Regional Leste 2

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Paróquia inicia o tempo quaresmal

Começa hoje o tempo quaresmal em nossa igreja. O Tempo da Quaresma decorre desde a Quarta-feira de Cinzas até a Solenidade de Domingo de Ramos decorrendo assim os 40 dias da Quaresma. A semana que precede a Páscoa é chamada pela tradição de Semana Santa.

Em nossa comunidade, as celebrações serão às 19 horas, tanto na matriz, tanto na comunidade Nossa Senhora de Lourdes. Não é necessário o agendamento, mas pede-se para chegar com antecedência.

Em razão da pandemia, o rito das cinzas terá alteração. Conforme orientação da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, depois da oração de bênção das cinzas e de as ter aspergido com água benta, o sacerdote dirá uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: “Convertei-vos e acreditai no Evangelho”.

A missa da matriz será transmitida pelo facebook da paróquia Nossa Senhora do Líbano, a partir das 19 horas.

*Com informações do site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Arcebispo divulga orientações sobre a Quaresma e o Triênio para o Centenário da diocese

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, divulgou uma mensagem com orientações para o clero e os fiéis da Arquidiocese, a cerca do Triênio para o Centenário da diocese e da Quaresma.

Na introdução do texto, o Pastor recordou a ocasião da abertura do triênio, em 31 de janeiro, pediu a atenção de todos para explicar como se dará a vivência e celebração deste tempo. Dom Gil contou que as comemorações caminharam juntas: o II Sínodo, o Triênio e o Ano de São José, visto que a programação sinodal já está em curso e surgiu a iluminação de ter patronos para cada ano do Triênio.

Para bem viver o Ano de São José, Dom Gil recomendou pequenas orações a serem rezadas nas paróquias, a realização de Missas Votivas de São José todos os dias 19 de cada mês e destaque para o Patrono Universal da Igreja ao longo de todo o ano, também através estudos e demais atividades.

A respeito da Quaresma, o Arcebispo autorizou aos sacerdotes a realização do rito de imposição das cinzas, também na quinta e sexta-feira seguintes, a fim de que mais pessoas possam participar deste importante rito de forma segura.

Ainda tratando de cuidados, Dom Gil orientou que as confissões ocorram em espaços, preferencialmente abertos, com distanciamento, com mutua cooperação entre leigos e os padres, de forma breve. “Para se evitar aglomerações, não poderá, em nenhuma hipótese, haver mutirões de confissão”, pontuou.

Também foi abordado o tema da Campanha da Fraternidade. O Pastor explicou que os Bispos do Brasil votam, há cada cinco anos, para decidir realizá-la de forma ecumênica (CFE), visando a unidade entre os cristãos. No entanto o Arcebispo, sugeriu que a base da reflexão quaresmal seja a Encíclica Fratelli Tutti e a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma.  “Após ler, ouvir e ver praticamente todos os posicionamentos prós e contra, em consciência, e para ser fiel à Igreja, oriento que o texto-base da CFE 2021 não seja utilizado em nossa Igreja Particular”, definiu Dom Gil.

Confira o texto completo clicando aqui.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Festa de Nossa Senhora de Lourdes têm início na comunidade

Começa hoje, 19 horas, a festa da padroeira de Nossa Senhora de Lourdes, protetora dos enfermos. Neste ano, por conta da pandemia, a festa será diferente, com cuidados, distanciamento, mas não deixa de ser especial.

Nos dias 8, 9 e 10, haverá o tríduo, com santa missa no horário das 19 horas, presidida pelo administrador paroquial da paróquia, padre Welington. Às 18 horas, tem o terço conduzido pela comunidade.

No dia 11, dia da padroeira, terá uma missa especial, também presidida por padre Welington.  A celebração será transmitida pelo facebook da paróquia Nossa Senhora do Líbano, pois a comunidade suporta apenas 20 pessoas. Então, recomenda-se assistir de casa.

No dia 14, a comunidade promove um almoço drive thru, com retirada no local.

 

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Em fevereiro, Papa pede oração e proteção às mulheres, vítimas de violência

“Hoje, ainda existem mulheres que sofrem violência. Violência psicológica, violência verbal, violência física, violência sexual. O número de mulheres espancadas, ofendidas e violadas é impressionante. As diversas formas de maus-tratos que muitas mulheres sofrem são uma covardia e uma degradação para toda a humanidade. Para os homens e para toda humanidade. Os testemunhos das vítimas que se atrevem a quebrar o silêncio são um grito de socorro que não podemos ignorar. Não podemos olhar para o outro lado. Rezemos pelas mulheres que são vítimas de violência, para que sejam protegidas pela sociedade e o seu sofrimento seja considerado e escutado por todos.”

Esse é o forte apelo feito por Francisco no “O Vídeo do Papa”, de fevereiro, com a intenção de oração que Francisco confia a toda Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. É uma mensagem forte contra a violência que milhões de mulheres sofrem diariamente numa realidade que Francisco descreve como de “covardia e degradação para toda a humanidade”.

Violência contra mulheres em números

De fato, as estatísticas coletadas pela ONU Mulheres, atualizadas em novembro de 2020, são chocantes: todos os dias, 137 mulheres no mundo são mortas por membros de suas próprias famílias; as mulheres adultas representam quase metade das vítimas de tráfico de pessoas; globalmente, 1 em cada 3 mulheres já sofreu violência física ou sexual (e 15 milhões de meninas adolescentes, de 15 a 19 anos, sofreram estupro em todo o mundo). No ano passado, além disso, com o agravamento da pandemia, provocando restrição de movimento, isolamento social e insegurança econômica, também aumentou a vulnerabilidade das mulheres à violência na esfera privada.

Na mensagem para este mês de fevereiro, o Papa pede pela proteção dessas vítimas nas sociedades. E, embora pelo menos 155 países tenham aprovado leis sobre violência doméstica e 140 tenham legislação sobre assédio sexual no local de trabalho, para dar dois exemplos, isso não significa que sempre cumpram as normas e recomendações internacionais ou que elas sejam aplicadas.

Não olhar para o outro lado

O Pe. Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, disse que “o apelo do Santo Padre é muito claro: ‘Não podemos olhar para o outro lado.’ Em outras palavras, não podemos ficar de braços cruzados diante de tantos casos de violência contra as mulheres, que se manifestam de múltiplas formas, das mais visíveis e indizíveis às mais insidiosas e inconscientes. A violência contra as mulheres em todas as suas formas é um grito aos céus. Francisco disse várias vezes: ‘Toda violência infligida às mulheres é uma profanação de Deus, nascido de uma mulher. A salvação para a humanidade veio do corpo de uma mulher: pela maneira como tratamos o corpo de uma mulher, compreendemos nosso nível de humanidade’”. O diretor, então, reforçou o convite do Papa:

“Rezemos juntos por todas as mulheres vítimas de violência, inclusive meninas e adolescentes, e lutemos por uma sociedade mais justa, para que as proteja, ouça e alivie seu sofrimento.”

Fonte: Vatican News

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Divulgada Mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais

O Vaticano divulgou, no último sábado (23), véspera da memória de São Francisco de Sales, a mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais. No texto, o Pontífice fala de temas da atualidade, como as vacinas contra a Covid-19, convoca os comunicadores a gastarem sola de sapato e enaltece a coragem dos jornalistas. O Dia Mundial das Comunicações será celebrado em 16 de maio, Solenidade da Ascensão do Senhor.

Intitulada “Vem e verás”, o texto deste ano reflete sobre alguns princípios do jornalismo. Extraído do Evangelho de João (Jo 1, 46), o tema tem como subtítulo “Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”. O Pontífice recorda que “vem e verás” foi a forma como a fé cristã se comunicou, começando pelos primeiros encontros nas margens do rio Jordão e do lago da Galileia. Aos primeiros discípulos que o quiseram conhecer, depois do seu batismo no rio Jordão, Jesus respondeu: «Vinde e vereis» (Jo 1, 39), convidando-os a viver em relação com ele. O mesmo diz Filipe a Natanael.

A fé cristã começa desta forma e assim é comunicada: “com um conhecimento direto, nascido da experiência, e não por ouvir dizer”, diz o Papa, algo muito atual nos tempos da informação nos grupos de Whatsapp. “Vir e ver pressupõe dois movimentos. O primeiro deles é sair da presunção cômoda do ‘já sabido’ e mover-se, ir ver, estar com as pessoas, ouvi-las”.

Isso requer transparência e honestidade intelectual. Mas além do aspecto moral, “ir e ver” se refere a algo basilar no jornalismo, isto é, deixar de lado a informação construída nas redações, em frente do computador, para sair à rua, “gastar a sola dos sapatos”, encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar informações. “Se não nos abrirmos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas.”

Cada instrumento só é útil e precioso, adverte o Papa, se nos impelir a ir e ver coisas que, de outra forma, não saberíamos, se colocar em rede conhecimentos que, do contrário, não circulariam, se permitir encontros que de outra forma não teriam lugar. O “vem e verás” é o método mais simples de conhecer uma realidade. Para conhecer, escreve ainda Francisco, é necessário encontrar, permitir que quem está à minha frente fale comigo, deixar que o seu testemunho chegue até mim.

Agradecimento pela coragem de muitos jornalistas

A este ponto da mensagem, o Papa agradece aos muitos jornalistas que arriscam a própria vida. Se hoje se conhece a difícil condição das minorias perseguidas, os muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação e as tantas guerras esquecidas, é porque alguém sentiu a curiosidade, ou melhor, a paixão de noticiar essas realidades. “Seria uma perda não só para a informação, mas para toda a sociedade e para a democracia se faltassem essas vozes: um empobrecimento para a nossa humanidade”, defende o Papa.

Inclusive nesta época de pandemia, há muitas realidades que convidam a “ir e ver”, como os desempregados que fazem filas nos centros da Cáritas para receber um pacote de alimentos. “Quem nos contará a expectativa de cura nas aldeias mais pobres da Ásia, América Latina e África?”, questiona o Pontífice, alertando para que a distribuição das vacinas anti-Covid não obedeça a uma lógica do lucro.

Oportunidades e ciladas na web

Outro alerta do Papa diz respeito à informação produzida nas redes sociais. Se por um lado pode haver mais velocidade no fluxo da informação, por outro há o risco da sua manipulação. Um risco que chama a todos a uma responsabilidade “pela comunicação que fazemos, pelas informações que damos, pelo controlo que podemos juntamente exercer sobre as notícias falsas, desmascarando-as”. “Todos estamos chamados a ser testemunhas da verdade: a ir, ver e partilhar.”

Nada substitui ver com os próprios olhos

Na comunicação, prossegue o Papa, nada jamais pode substituir completamente o ver com os próprios olhos. A boa nova do Evangelho difundiu-se pelo mundo graças a encontros de pessoa a pessoa, de coração a coração.

Para Francisco, “aquele grande comunicador que se chamava Paulo de Tarso ter-se-ia certamente servido do e-mail e das mensagens eletrônicas; mas foram a sua fé, a sua esperança e a sua caridade que impressionaram os seus contemporâneos”. Isso significa que o Evangelho acontece novamente hoje, sempre que recebemos o testemunho claro de pessoas cujas vidas foram mudadas pelo seu encontro com Jesus.

“Há mais de dois mil anos que uma corrente de encontros comunica o fascínio da aventura cristã. O desafio que nos espera é o de comunicar, encontrando as pessoas onde estão e como são.”

A mensagem do Papa se conclui com uma oração:

“Senhor, ensinai-nos a sair de nós mesmos, e partir à procura da verdade. Ensinai-nos a ir e ver, ensinai-nos a ouvir, a não cultivar preconceitos, a não tirar conclusões precipitadas. Ensinai-nos a ir aonde não vai ninguém, a reservar tempo para compreender, a prestar atenção ao essencial, a não nos distrairmos com o supérfluo, a distinguir entre a aparência enganadora e a verdade. Concedei-nos a graça de reconhecer as vossas moradas no mundo e a honestidade de contar o que vimos.”

Fonte: Site Vatican News

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