‘Lockdown’ em Juiz de Fora: Dom Gil divulga orientações às paróquias e indica cuidados para a Semana Santa

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, divulgou na noite dessa segunda-feira, 8 de março, orientações às paróquias de Juiz de Fora em decorrência do lockdown decretado pelo Executivo Municipal. No comunicado, o Arcebispo ainda dá indicações para as celebrações da Semana Santa, que serão realizadas entre os dias 28 de março (Domingo de Ramos) e 4 de abril (Domingo de Páscoa).

Dom Gil começa o texto conclamando os fiéis a abrirem os corações para as “surpresas de Deus”. “No itinerário quaresmal em preparação para a Semana Maior e a Páscoa que se aproxima, abramos nosso coração para as surpresas de Deus e acolhamos com espírito de penitência, oração e caridade as situações que vão surgindo. A esperança e o amor que vêm do alto fortalecem nosso ânimo, não permitindo que percamos a harmonia e a paz. Sigamos nossa caminhada rumo à Páscoa, na tranquilidade de quem crê na bondade de Deus, Pai misericordioso”.

Em razão do Decreto nº 14.380 da Prefeitura de Juiz de Fora, que restringe o funcionamento das atividades na cidade pelo prazo de uma semana, o Arcebispo suspende a participação presencial de fiéis nas missas e outras celebrações litúrgicas até o próximo sábado (13). “Estamos esperançosos que, no próximo Domingo, Domingo Laetare, possam ser recebidos fiéis que se inscrevam com antecedência, em número não superior a 30% da capacidade de cada igreja”. Se isso for possível, ressalta Dom Gil, as paróquias serão comunicadas.

Nos próximos dias, o atendimento de confissões também será interrompido, assim como o trabalho de parte dos funcionários das paróquias. Os párocos e administradores paroquiais deverão analisar a possibilidade do home office ou do trabalho presencial sem o atendimento externo.

Semana Santa

Tendo em vista a proximidade das celebrações da Semana Santa, Dom Gil Antônio Moreira indica a continuidade da lotação das igrejas em, no máximo, 30% dos lugares. O Arcebispo pede, ainda, que não sejam realizadas procissões em vias públicas. Para o dia 28 de março, a orientação é de que não sejam distribuídos ramos os fiéis.

A Missa do Santo Crisma, que marca a manhã da Quinta-feira Santa, está mantida. Já na celebração da noite, não deve ser realizado o rito de lava-pés, assim como deve ser omitido o “beijo na cruz” na Sexta-feira da Paixão. Neste dia, Dom Gil pede que somente haja distribuição da Comunhão na Ação Litúrgica das 15h.

O Arcebispo de Juiz de Fora, por outro lado, ressalta a importância do jejum e abstinência de carne. “Na Sexta-feira Santa, observem-se as regras do jejum e abstinência previstas pela Igreja: o jejum é prescrito para os fiéis entre as idades de 18 e 60 anos iniciados. Os demais o fazem se o desejarem. A abstinência de carne é prescrita para os maiores de 14 anos”.

Por fim, o comunicado indica uma oração diária pelo fim da pandemia, composta pelo Papa Francisco, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Clique aqui e confira a íntegra do documento.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Arcebispo determina suspensão de celebrações presenciais

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, determinou a suspensão da participação presencial em celebrações e da realização de sacramentos até o dia 15 de dezembro. A decisão foi tomada devido ao novo aumento do número de casos e mortes em decorrência da Covid-19 na região.

Dom Gil deu liberdade aos párocos e administradores de paróquias do interior com relação à realização de missas ao ar livre e para cumprir os agendamentos já realizados pelos fiéis. Contudo, ele pediu que a situação pandêmica local e as orientações municipais sejam levadas em consideração. Em Juiz de Fora, que regrediu para a Onda Amarela do Programa Minas Consciente, a determinação do Arcebispo é que todas as atividades sejam canceladas.

No caso de casamentos já marcados para o período da suspensão, a indicação é que sejam mantidos, desde que essa seja a vontade dos noivos e que sejam respeitadas as medidas de proteção individual. Já os ritos de Batismo, Primeira Eucaristia, Crisma e atendimento de confissões devem ser remarcados, assim como a Unção dos Enfermos, quando possível for.

Dom Gil reiterou junto ao Clero a importância da manutenção, principalmente nos próximos 15 dias, das transmissões de Missas e outras atividades paroquiais. Além disso, ressaltou a esperança de que a realidade da pandemia tenha melhorado na segunda metade do mês, para que os arquidiocesanos possam celebrar, da melhor forma, a Festa do Natal do Senhor.

Clique aqui e confira o comunicado do Arcebispo.

Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Coronavírus: Dom João Justino presta solidariedade às famílias enlutadas e aos infectados

As últimas semanas trouxeram uma preocupação a mais para todos. Trata-se do novo coronavírus, identificado como COVID–19, descoberto no final do ano passado após casos registrados na China, e que se espalhou por boa parte do mundo e já chegou ao Brasil. Segundo o arcebispo de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, esse triste fato permite entender melhor a globalização. “Em poucos dias um vírus se espalha pelo mundo e desestabiliza economias fortes e, além de mortes, produz inúmeros outros problemas para as localidades com pessoas infectadas. É fundamental seguir as instruções de prevenção. Nossa solidariedade às famílias enlutadas e aos infectados”, disse.

Conforme o arcebispo a gravíssima situação nos faz meditar sobre outros tipos de “vírus”, mais comuns e sorrateiros, presentes entre nós. “O consumismo é uma doença que está na estrutura da sociedade de mercado. Ele se aproveita das vulnerabilidades do ser humano, tais como a busca incansável do conforto e o insaciável desejo de possuir mais”, comenta o bispo.

De acordo com ele, o consumismo é capaz de destruir relações familiares e de amizade, carreiras de sucesso e tornar pessoas escravas das diversas formas de crédito pessoal. “Nesse caso, a vacina é conhecida e eficaz. Chama-se sobriedade. Mas poucos a procuram. Preferem o risco da exposição”, aponta dom João Justino.

Ainda segundo dom João Justino, como o do consumismo, há outro vírus, também muito danoso para a integridade humana. “Foi Papa Francisco quem o nomeou. Chama-se autorreferencialidade. Ele ataca a capacidade da pessoa de reconhecer os outros e a faz dobrar-se sobre si mesma, tornando-se egocêntrica”, explica. Aqueles que são contaminados, segundo dom Justino, perdem a sensibilidade para as questões sociais e quando são solidários, fazem-no pela vaidade de serem reconhecidos e aplaudidos:

“Procuram seus nomes nas colunas sociais e chateiam-se quando não são saudados com elogios. Nos momentos mais parcos não hesitam em agir com egoísmo. Também para esse vírus é conhecida a vacina. Seu nome é altruísmo. Há pessoas cujo estilo de vida as deixou imunizadas para esse vírus. Uma delas é bastante conhecidaSanta Dulce dos Pobres”.

Outro vírus que tem contaminado muita gente, inclusive cristãos que se pensavam imunes, conforme o bispo, é o ódio dos outros. “Ele faz a pessoa defender o uso das armas como solução para a falta de segurança”, indica. Ainda de acordo com ele, o ódio obscurece de tal maneira o senso crítico da pessoa infectada que ela sequer desconfia de informações recebidas sem fonte confiável e espalha logo as fake news, independente do que seja. “Deixa a pessoa incapaz de dialogar com adversários políticos e a faz preferir a falta de liberdade ao invés de defender a democracia e o estado de direito”, garante o bispo.

Quando cristãos, dom João Justino afirma que a vacina conhecida é o evangelho de Jesus Cristo e a doutrina social da Igreja. Contudo, aponta que o tratamento é mais difícil quando a pessoa é acometida de um exagerado esvaziamento do espírito, a chamada “esquizofrenia espiritual”. “Há diversos outros vírus que destroem a humanidade. Todos nós devemos tomar as cautelas a fim de preveni-los e combatê-los”, finalizou.

Fonte: Site da CNBB

Compartilhe!

Com suspeita de coronavírus em Juiz de Fora, Arcebispo determina mudanças durante Celebrações

Devido à suspeita da presença no novo coronavírus em Juiz de Fora, divulgada por veículos de comunicação locais na última quarta-feira (26), o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, determinou algumas medidas de precaução durante Missas e Celebrações.

Provisoriamente, o momento do “abraço da paz” não deve acontecer, a oração do Pai Nosso não deve ser rezada de mãos dadas e a Comunhão deve ser dada apenas nas mãos dos fiéis, e não diretamente na boca. A decisão vale para todo o território arquidiocesano, composto por Juiz de Fora e outras 36 cidades.

Segundo informações dos sites G1 – Zona da Mata e Tribuna de Minas, uma paciente com possíveis sintomas da doença deu entrada, na última terça-feira (25), no Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS). A mulher, que não teve a idade informada e esteve recentemente na Itália, teria chegado à unidade de saúde com febre alta, dor de garganta e secreção clara.

No dia seguinte, ela foi levada para o isolamento no Hospital João Penido, onde passará por exames para que somente então possa vir ou não a ser tratada como caso suspeito.  O possível caso em Juiz de Fora, portanto, ainda não é computado pelo Ministério da Saúde, que utiliza os dados repassados pelos estados, diariamente, para consolidar e atualizar as informações sobre a doença.

Casos no Brasil

O Ministério da Saúde afirmou que está comprovado o primeiro caso positivo de coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos e veio da Itália. Esse é o primeiro caso da doença no país e em toda a América Latina. Além dele, outros vinte casos suspeitos estão sendo monitorados em sete estados.

Província Eclesiástica

Após a determinação de Dom Gil para o território da Arquidiocese de Juiz de Fora, os bispos responsáveis pelas dioceses de Leopoldina e São João del-Rei, Dom Edson José Oriolo dos Santos e Dom José Eudes Campos do Nascimento, respectivamente, se uniram ao Metropolita para divulgarem, em conjunto, uma nota em nome da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. No texto, os três bispos reafirmam as recomendações em prol da saúde dos fiéis.

Clique aqui e confira a nota na íntegra.

Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!

Monsenhor Roberto José da Silva é ordenado bispo no próximo sábado (17)

O próximo sábado, 17 de agosto, será especial para a Arquidiocese de Juiz de Fora. Neste dia, o Monsenhor Roberto José da Silva será ordenado bispo na Matriz São Miguel e Almas, em Santos Dumont (MG), sua cidade natal.

A Celebração Eucarística está marcada para as 15h e promete abarrotar o templo religioso e a praça onde está localizado, na qual haverá tendas, cadeiras e telões para os fiéis acompanharem a Santa Missa. O ordenante principal será o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira.

Os consagrantes serão o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o arcebispo de Montes Claros, Dom João Justino de Medeiros Silva. Ambos foram, assim como Mons. Roberto, reitores do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio e também são oriundos do clero de nossa Igreja Particular.

Monsenhor Roberto será o primeiro bispo nascido em Santos Dumont, que fica a cerca de 47km de Juiz de Fora. Ele foi nomeado bispo da Diocese de Janaúba (MG) por Papa Francisco no último dia 12 de junho e escolheu, como lema do seu episcopado, a passagem inspirada no relato dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35): “Reconheceram-no ao partir o pão”.

A ordenação episcopal será transmitida ao vivo pela WebTV “A Voz Católica”, pela Rádio Catedral e pela Rádio Cultura, emissora local.

Foto: Arquidiocese de Juiz de Fora

Texto: Arquidiocese de Juiz de Fora

Compartilhe!