Celebrações são mantidas em Juiz de Fora

Nesta segunda-feira (18) passa a valer o retorno de Juiz de Fora à onda vermelha do programa Minas Consciente. Em vista disso, houve dúvidas sobre o funcionamento das igrejas durante este período de maior rigor no isolamento. No entanto, em agosto do ano passado, Câmara Municipal de Juiz de Fora promulgou uma lei que caracteriza celebrações religiosas como atividades essenciais na cidade, portanto, as missas podem ser mantidas.

Assim como estava acontecendo, é permitida a participação presencial dos fiéis no limite de 30% do espaço nas igrejas ou templos, continuando com rigorosos cuidados, como uso de máscaras e do respeito ao distanciamento social, dentre outros.

*Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

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Em 2021, CNBB vai acelerar processo de Animação Bíblica da Pastoral

Em 2021, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai continuar na implantação das atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil, acelerar o processo de animação bíblica da vida e da Pastoral e manter o mote do cuidado como perspectiva pastoral. É o que informa em entrevista o bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.

“No próximo ano, vamos acelerar um processo que já vem caminhando há alguns anos e preparar o terreno para que o mesmo processo continue, pois a relação da vida e da pastoral com a Palavra de Deus não é uma questão de momento, mas do dia a dia de toda pessoa de fé”, afirma.

O planejamento geral para as ações da Conferência Episcopal em 2021, segundo dom Joel, “consiste em prosseguir na implantação das Diretrizes Gerais”. Os detalhes, segundo ele, ficam por conta das Comissões Episcopais de Pastoral, que aplicam em cada realidade à qual estão relacionadas iniciativas concretas à luz das DGAE 2019-2023.

Num contexto em que a pandemia inviabilizou reuniões, encontros e a própria Assembleia Geral da CNBB, novas possibilidades surgiram. O mundo virtual torna-se agora ambiente e ferramenta a ser ainda mais aproveitado. “Ao longo de 2020, tivemos um grande aprendizado. Evoluímos muito e creio que ainda vamos amadurecer mais”, projeta dom Joel, que pede: “reze por mim”.

Leia as principais respostas:

– Dentro das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), o que a CNBB pretende destacar na sua ação pastoral no próximo ano?

Desde 2020, a CNBB tem procurado auxiliar na implantação das comunidades eclesiais missionárias, a partir dos pilares. Lembro que as atuais Diretrizes só possuem uma única prioridade, que são as comunidades eclesiais missionárias. Os pilares são os caminhos para a implantação e a sustentação das mesmas.

O primeiro pilar escolhido foi o da Palavra de Deus: Igreja Casa da Palavra. Há uma equipe que está refletindo sobre o tema, preparando um texto a ser estudado na 58ª AGO, em abril de 2021. Ao longo da preparação do texto, a equipe percebeu que não se trata apenas de estimular temporariamente o contato com a Palavra de Deus, fazendo surgir outras preocupações ao final da vigência das atuais Diretrizes. Ao contrário, trata-se de iniciar um processo mais amplo, que marque a Igreja no Brasil, levando os católicos a se aproximarem ainda mais da Palavra de Deus. É claro que os católicos não estão afastados da Palavra de Deus, mas sempre se pode avançar mais.

Dessa preocupação decorre o que se convencionou chamar de Animação Bíblica da Pastoral. Em alguns texto, também se lê Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. Na verdade, estamos falando do mesmo tema: a Palavra de Deus na vida de pessoas, grupos, comunidades e na sociedade. Certamente, não se vai fazer a Animação Bíblica apenas em 2021. No próximo ano, vamos acelerar um processo que já vem caminhando há alguns anos e preparar o terreno para que o mesmo processo continue, pois a relação da vida e da pastoral com a Palavra de Deus não é uma questão de momento, mas do dia a dia de toda pessoa de fé.

– O cuidado foi o grande mote da CNBB em 2020. O que teremos como proposta em 2021?

Fica o mote: cuidar. De acordo com o que a realidade nos apresenta, vamos inserindo os detalhes: cuidar da vida, cuidar dos que têm fome, cuidar dos solitários, cuidar de Moçambique, como estamos fazendo agora no final do ano civil.

Cuidar é uma referência contínua para os cristãos. Não podemos voltar nosso coração a Jesus se não O conseguimos encontrar nos irmãos e irmãs que sofrem e também no cuidado pela Casa Comum.

Nesse sentido, a Ação Emergencial É tempo de cuidar adquire uma grande importância. Ela é a integração de diversas forças evangelizadoras e caritativas, tanto especificamente católicas quanto não católicas, mas sensíveis ao sofrimento. Ela é o registro do que tem sido feito, não, é claro, para a vanglória de quem faz, mas para o estímulo de quem não faz.

– Quais atividades devem ter continuidade no ano que vem?

Além do que eu já mencionei nas perguntas acima, com certeza, vamos continuar aprendendo e colocando em prática as ações no mundo virtual. Elas não substituem o presencial, que é indispensável. Mas elas o complementam, ajudam no presencial. Por isso, acredito que continuaremos com lives, videoconferências, webinares e tudo mais que o mundo virtual permite fazer. Ao longo de 2020, tivemos um grande aprendizado. Evoluímos muito e creio que ainda vamos amadurecer mais.

– Algo que queira acrescentar?

Reze por mim.

Fonte: Site da CNBB Regional Leste 2

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Fraternidade é esperança em tempo de pandemia

A pandemia do novo coronavírus marcou fortemente as nossas vidas neste ano de 2020 e vai continuar a marcar em 2021. Por Covid-19 já morreram mais de 1 milhão e 700 mil pessoas e o número de infetados já ultrapassou os 80 milhões. Um grave problema sanitário que gerou perturbações económicas e sociais. Por estes dias vigora em muitos países o recolher obrigatório para as festas de final de ano.

Vacinas para todos

Ao tempo de pandemia se referiu o Papa Francisco, na sua Mensagem e Bênção Urbi et Orbi, na manhã de Natal, sublinhando que, não obstante as incertezas, há ”luzes de esperança” como por exemplo as vacinas.

“No Natal, celebramos a luz de Cristo que vem hoje ao mundo e Ele vem para todos: não só para alguns. Hoje, neste tempo de escuridão e incertezas pela pandemia, aparecem várias luzes de esperança, como a descoberta das vacinas” – assinalou o Papa.

O Santo Padre lançou o apelo de que as vacinas devem estar ao dispor de todos e não devem ser geridas em modo nacionalista.

“Mas para que estas luzes possam iluminar e levar esperança ao mundo inteiro, devem estar à disposição de todos. Não podemos deixar que os nacionalismos fechados nos impeçam de viver como uma verdadeira família humana que somos” – declarou.

Disponíveis e solidários com os frágeis

Francisco pediu cooperação e não concorrência: “Peço a todos, aos responsáveis dos Estados, das empresas, dos organismos internacionais, de promoverem a cooperação e não a concorrência” – frisou.

O Santo Padre na sua Mensagem lembrou a solidariedade necessária para com os mais frágeis neste tempo de pandemia, nomeadamente, os doentes e os desempregados e não esquecendo as mulheres vítimas de violência doméstica nos meses de confinamento.

“O Menino de Belém nos ajude a estar disponíveis, a ser generosos e solidários, especialmente para com as pessoas mais frágeis, os doentes e quantos neste tempo se encontram desempregados ou estão em graves dificuldades pelas consequências económicas da pandemia, bem como as mulheres que nestes meses de confinamento sofreram violências domésticas” – afirmou o Papa.

Precisamos mais do que nunca de fraternidade

Para o Papa Francisco vivemos um período especialmente difícil, no qual a pandemia de covid-19 veio agravar a crise ecológica e os problemas económicos e sociais. Um “momento histórico” onde a solução chama-se fraternidade – disse o Papa na sua Mensagem Urbi et Orbi.

“Neste momento histórico, marcado pela crise ecológica e por graves desequilíbrios económicos e sociais, agravados pela pandemia do coronavírus, precisamos mais do que nunca de fraternidade.  E Deus oferece-a, dando-nos o seu Filho Jesus: não uma fraternidade feita de palavras bonitas, ideais abstratos, vagos sentimentos… Não! Uma fraternidade baseada no amor real, capaz de encontrar o outro diferente de mim, de compadecer-me dos seus sofrimentos, aproximar-me e cuidar dele mesmo que não seja da minha família, da minha etnia, da minha religião; é diferente de mim, mas é filho de Deus meu irmão, é minha irmã. E isto é válido também nas relações entre os povos e as nações. Todos irmãos” – declarou o Santo Padre.

A fraternidade real proposta pelo Papa está bem definida na sua Encíclica “Fratelli tutti”, “Todos irmãos”. Também para combater a pandemia de Covid-19. Tal como escreve Francisco logo no número 7 do seu documento, recordando que esta doença “irrompeu de forma inesperada” tendo deixado “a descoberto as nossas falsas seguranças”.

“Desejo ardentemente que, neste tempo que nos cabe viver, reconhecendo a dignidade de cada pessoa humana, possamos fazer renascer, entre todos, um anseio mundial de fraternidade” – afirma Francisco na sua Encíclica.

Neste barco estamos todos

Logo no início da pandemia naquela sexta-feira, 27 de março, numa Praça de S. Pedro vazia em Oração pelo Mundo, o Papa Francisco assinalou o valor da fraternidade, sublinhando que ninguém se salva sozinho.

Com o Santíssimo Sacramento nas mãos, Francisco deu a Bênção Urbi et Orbi e recordou o esforço daqueles que mais diretamente têm ajudado na luta contra a pandemia de coronavírus:

“…médicos, enfermeiros e enfermeiras, trabalhadores dos supermercados, pessoal da limpeza, cuidadores, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosas e tantos outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho”.

Nessa oração plena de intensidade e significado, Francisco pediu para que convidássemos “Jesus a subir para o barco da nossa vida” para ativarmos “a solidariedade e a esperança”. Remando todos juntos porque estamos todos “no mesmo barco”.

“Como os discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda. Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. Neste barco, estamos todos. Tal como os discípulos que, falando a uma só voz, dizem angustiados «vamos perecer», assim também nós nos apercebemos de que não podemos continuar estrada cada qual por conta própria, mas só o conseguiremos juntos” – disse Francisco.

Este ano de 2020 conclui-se com as luzes de esperança da vacinação que iniciará a resolver o problema da pandemia do novo coronavírus. Essencial para o ano 2021 o apelo do Papa à vivência da fraternidade como real solução para os problemas da humanidade. Porque somos “Todos irmãos”.

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As fortes chuvas provocaram um aumento do volume de água, que interferiu o sistema de esgoto e águas pluviais da prefeitura – Cesama e Secretaria de Obras, respectivamente, que foram instaladas dentro do território paroquial.
Com isso, ocasionou a queda de dois muros ao lado da casa paroquial.
O administrador paroquial, padre Welington, entrou em contato com a Cesama e a Secretaria de Obras, e foi prontamente atendido. Eles assumiram a responsabilidade e farão os devidos reparos em suas redes.
O portão de acesso à casa paroquial, também foi danificado com a queda do muro, no entanto, a própria paróquia assumiu este reparo, com recursos próprios.
Abaixo, algumas fotos depois da chuva, e fotos da limpeza e reparo.
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Paróquia realiza Novena de Natal pelo facebook

Dos dias 14 a 22 de dezembro, a paróquia Nossa Senhora do Líbano realiza a novena de natal. Neste ano, por conta do Corona Vírus, a novena será online, ou seja, pelas redes sociais da igreja.

Ao longo dos dias, o Administrador paroquial, padre Welington, além de servos da comunidade, vão revezar na ministração da novena.

As transmissões acontecem pelo facebook da paróquia, a partir das 19 horas!

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Arcebispo determina suspensão de celebrações presenciais

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, determinou a suspensão da participação presencial em celebrações e da realização de sacramentos até o dia 15 de dezembro. A decisão foi tomada devido ao novo aumento do número de casos e mortes em decorrência da Covid-19 na região.

Dom Gil deu liberdade aos párocos e administradores de paróquias do interior com relação à realização de missas ao ar livre e para cumprir os agendamentos já realizados pelos fiéis. Contudo, ele pediu que a situação pandêmica local e as orientações municipais sejam levadas em consideração. Em Juiz de Fora, que regrediu para a Onda Amarela do Programa Minas Consciente, a determinação do Arcebispo é que todas as atividades sejam canceladas.

No caso de casamentos já marcados para o período da suspensão, a indicação é que sejam mantidos, desde que essa seja a vontade dos noivos e que sejam respeitadas as medidas de proteção individual. Já os ritos de Batismo, Primeira Eucaristia, Crisma e atendimento de confissões devem ser remarcados, assim como a Unção dos Enfermos, quando possível for.

Dom Gil reiterou junto ao Clero a importância da manutenção, principalmente nos próximos 15 dias, das transmissões de Missas e outras atividades paroquiais. Além disso, ressaltou a esperança de que a realidade da pandemia tenha melhorado na segunda metade do mês, para que os arquidiocesanos possam celebrar, da melhor forma, a Festa do Natal do Senhor.

Clique aqui e confira o comunicado do Arcebispo.

Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

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Em cinco anos cresceu o número de sacerdotes na África e na Ásia

O Escritório Central de Estatística da Igreja analisou as variações no número de sacerdotes no mundo entre 2013 e 2018: no total são 414.000, uma diminuição muito ligeira em termos gerais (0,3%). Neste espaço de tempo levado em consideração foram ordenados 43.000 padres, metade dos quais distribuídos igualmente entre os continentes africano e asiático.

A publicação do Anuário Estatístico da Igreja para o ano 2018 permite examinar as características estatísticas e dinâmicas dos sacerdotes nas diversas realidades eclesiais entre 2013 e 2018.

Diferenciando a análise seja territorialmente, seja de acordo com o clero a que pertencem os sacerdotes (diocesanos e religiosos), podem ser extraídos alguns pontos interessantes para reflexão.

O número de sacerdotes no mundo diminuiu de 2013 a 2018, de 415.348 no início do período para 414.065 no final do período considerado, com uma contração de 0,3%, concentrada na última parte do período levado em consideração. Em contraste com a média mundial, a evolução das ordenações sacerdotais em África e na Ásia é bastante reconfortante, com +14,3% e +11,0%, respectivamente (e com um aumento de mais de 2.200 unidades só em 2018), enquanto a América permanece numa situação de quase estagnação em torno de uma média de cerca de 122.000 unidades.

A Europa e a Oceânia, enfim, responsáveis pela contração observada em nível planetário, mostram em 2018 uma diminuição de mais de 7%, e de 1,1%, respectivamente. Desagregando o dado global das ordenações sacerdotais entre diocesanos e religiosos, observamos tendências muito diferentes. Enquanto o número mundial dos primeiros mostra uma tendência de aumento durante todo o período de observação (com um aumento global de quase 0,5% ou seja mais de 1.300 unidades), o do segundo mostra uma tendência decrescente durante o período (com uma contração global de quase 2%, ou seja 2.600 unidades a menos).

Passando à análise por continente, verifica-se que os sacerdotes religiosos diminuíram na Europa (8,3%), América (6,7%) e Oceânia (3,1%) enquanto aumentaram na Ásia (+12,8%) e na África (+9,7%). A ligeira melhoria no número total de sacerdotes diocesanos, por outro lado, deve-se à rápida expansão da presença diocesana em África (onde o número de padres diocesanos aumentou 16,4% de 2013 a 2018), na Ásia (onde o crescimento foi de 10,8%) e nas Américas, excluindo o Norte (+2,2%), vice-versa a Europa mostra uma diminuição acentuada (-6,7%).

A distribuição percentual de sacerdotes por continente mostra mudanças apreciáveis ao longo dos cinco anos considerados. Embora a Europa tenha a percentagem mais elevada, o número de sacerdotes do total diminuiu consideravelmente ao longo do tempo: em 2013, os mais de 184.000 sacerdotes representavam 44,3% do total do grupo eclesiástico, enquanto cinco anos mais tarde tinham caído para 41,3%. Isto deve-se principalmente à queda acentuada do número de religiosos, que diminuíram relativamente mais do que os diocesanos. A África e a Ásia, por outro lado, ganharam terreno conquistando um total de 25,7% do total mundial de 22,9% em 2013, graças, em particular, à presença crescente dos diocesanos nos dois continentes. A América mantém ao longo do tempo uma fração de cerca de 30%, enquanto a Oceânia se mantém relativamente estável em torno de uma quota de pouco mais de 1,1%.

Leva-se também em conta as avaliações feitas no início do período considerado (2013) e no final (2018) do número de sacerdotes no seu conjunto. Os fenômenos de fluxo que afetam a colectividade dos sacerdotes são mostrados no quadro anexo. Os movimentos crescentes são divididos em ordenações e reingressos, aqueles em diminuição em elevações a bispo, mortes e deserções. Para cada continente é também indicado o saldo migratório, cujo total mundial é, por definição, nulo. Comecemos com uma análise das ordenações e reingressos e depois comentar os fluxos decrescentes.

No período de 2013-2018 as ordenações foram superiores em 43 mil, com a América a representar 28,3% do total seguida da África (25,5%), Ásia (25,2%), Europa (20,3%) e Oceânia (apenas os restantes 0,7%). Quanto ao reingresso, continuam a dar uma contribuição muito menos significativa para o aumento do número total de sacerdotes. No período 2014-2018, de fato, o seu número era um total de 1.130 unidades, cerca de 90% das quais estavam localizadas na Europa e na Ásia. Ainda menos incisivo é o fenômeno de reingresso nos outros três continentes, tanto em termos absolutos (129 unidades) como relativos.

Entre os fatores que reduzem o número de sacerdotes, nota-se que, entre 2013 e 2018, o número de mortes entre os sacerdotes foi cerca de 4.000 menos do que as ordenações, superando no mundo as 39.000 unidades. Na Europa, caracterizada por um corpo sacerdotal muito mais idoso, as mortes excederam as ordenações em quase 15.000 unidades e foram 23.365. São, contudo, compensados pelo saldo positivo registado globalmente na Ásia e, sobretudo, em África, onde a idade média da população sacerdotal é mais baixa. Finalmente, o equilíbrio demográfico na América é quase perfeitamente igual.

Também se pode observar que a taxa de mortalidade de todos os sacerdotes do mundo tem vindo a crescer ao longo do tempo. Esta tendência de aumento da mortalidade é comum aos sacerdotes em todas as áreas geográficas. Contudo, o nível de mortalidade varia consideravelmente nas diferentes áreas geográficas, e no período de observação podemos ver que algumas áreas (África, América Central, Sudeste Asiático) têm quocientes de mortalidade muito próximos uns dos outros e, em qualquer caso, inferiores para todas as áreas geográficas aqui consideradas.

O fenômeno das deserções, em geral, afetou quase 6 mil sacerdotes no mundo no período de 2014-2018. Quanto à distribuição territorial dos dados, mais de 81% das deserções tiveram lugar na América e na Europa, enquanto as outras áreas sofreram de maneira menos intensa.

A par das características globais que acabam de ser destacadas, outros elementos importantes podem também ser destacados: a) as transferências migratórias que são positivas e de alguma importância para a América do Norte e Centro Continental, para a Europa e Oceânia e as transferências migratórias negativas importantes para África, para a Ásia e América do Sul; b) a diminuição dos sacerdotes por elevação ao episcopado de pouco peso global.

(Realizado pelo Escritório Central de Estatística da Igreja)

Fonte: Site Vatican News

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Arquidiocese de Juiz de Fora conscientiza sobre importância do dízimo

Como acontece tradicionalmente no mês de novembro, a Arquidiocese de Juiz de Fora deu início à Campanha Missionária do Dízimo 2020. Neste ano, a iniciativa tem o tema “Seu dízimo anuncia o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados”, recordando a realização do 2º Sínodo Arquidiocesano.

“O dízimo é uma contribuição voluntária, mensal e proporcional aos rendimentos recebidos que todos nós devemos assumir como obrigação pessoal para a manutenção da paróquia e da Arquidiocese. É agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus”, afirma o Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, que compõe a Comissão Arquidiocesana do Dízimo.

O Padre Geraldo Dondici Vieira, que também faz parte do grupo que organiza a campanha anual, aponta que, antes de tudo, a devolução do dízimo é um gesto de confiança e de amor a Deus. “Confiando n’Ele, Pai Providente, é que depositamos a nossa oferta, sempre pequena diante da riqueza de Deus, mas sempre importante porque nos faz participar da abundância d’Ele”. O sacerdote ressalta que, ao fiel que doa com amor, é dado muito mais. “São Lucas diz que aquele que é fiel no pouco recebe a abundância das graças divinas. Dízimo é nosso louvor ao Pai que tudo nos dá. Os rios de Deus estão sempre cheios a nos trazer todas as graças”.

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, sublinha que a doação mensal é um dever de todo cristão e que faz parte do espírito sinodal. “Sínodo é caminhar juntos. Por isso, quando nós estamos em comunidade e vemos os gastos que ela tem para se manter, inclusive com impostos, com salários para seus funcionários, com a conservação de suas obras e para o atendimento aos pobres, nós temos que oferecer da nossa parte algum sacrifício financeiro para o bem de todos, caminhando todos de mãos dadas. O que oferecemos a Deus e a Suas obras na Terra não nos fará falta; pelo contrário, será motivo de bênçãos”.

Além de trabalhar a conscientização acerca da importância da devolução de parte dos rendimentos a Deus, a Campanha Missionária recorda a fidelidade dos dizimistas nos últimos meses. “O dízimo está mantendo as nossas ações evangelizadoras. É bonito perceber que neste tempo de pandemia, quando não está sendo possível para alguns ir à igreja fazer a sua oferta, eles estão procurando as secretarias paroquiais, estão entregando o seu dízimo com amor, com carinho, com ternura. É bonito perceber que a pandemia não tirou esse compromisso. Que Deus abençoe a todos vocês, dizimistas”, finaliza Monsenhor Luiz Carlos.

Para onde vai o dízimo?

Segundo o Vigário Geral da Arquidiocese, o dízimo é direcionado para seis dimensões da obra evangelizadora:

– Dimensão Litúrgica: despesas com culto, toalhas, velas, flores, folhas de canto, luz, água, vinho, hóstias, etc;

– Dimensão Pastoral: é o investimento feito nas pastorais, nos movimentos, nas associações, nos grupos de serviços e em todos os trabalhos de evangelização e catequese;

– Dimensão Comunitária: inclui a remuneração dos padres, dos funcionários, a manutenção da igreja, da casa paroquial e da secretaria da paróquia;

– Dimensão Social: promoção da pessoa humana, dos pobres; é o trabalho que a Igreja realiza ao ajudar os mais carentes e as pessoas com dependência química;

– Dimensão Missionária: colaboração com as paróquias carentes, com as missões, com o anúncio da Palavra de Deus e também com os outros trabalhos missionários realizados pela Igreja;

– Dimensão Vocacional: ajuda que vai para o Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, onde é oferecida a formação de lideranças leigas, de padres e diáconos.

Campanha virtual

Por conta da pandemia da Covid-19 e dos riscos da distribuição de materiais impressos, a Comissão Arquidiocesana do Dízimo optou por realizar, em 2020, somente a divulgação virtual da Campanha Missionária. As paróquias são convidadas, através de divulgações nas redes sociais, a recordar os fiéis sobre a importância de devolver uma parte do que ganham em prol da Igreja de Deus. Além do cartaz on-line, serão divulgados vídeos semanais nas páginas da Arquidiocese de Juiz de Fora no Facebook e Instagram.

O mesmo deve ser feito durante as celebrações, o que já ocorre durante todo o ano, principalmente no segundo domingo de cada mês.

Fonte: Site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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Dona Leda é a próxima convidada do “Falando de Vocações”!

No próximo sábado, 31, acontece mais uma edição do “Falando de Vocações”! O programa, que é transmitido pelo facebook da paróquia, recebe a querida Dona Lêda.

Ela faz parte da pastoral do Batismo e da Legião de Maria, e vai contar um pouco dos seus 40 anos de serviços prestados a Igreja, especialmente a paróquia de Nossa Senhora do Líbano.

O Falando de vocações começa às 17 horas e conta com sua audiência!

 

 

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Rumo à JMJ Lisboa 2023: apresentado o logotipo

Foi apresentado o logotipo da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

O novo logotipo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi inspirado pelo tema escolhido pelo Papa Francisco para a edição da JMJ, que terá lugar em Lisboa («Maria levantou-se e partiu apressadamente», Lc 1, 39) e pelos traços da cultura e religiosidade portuguesas.

A autora é Beatriz Roque Antunes, jovem designer portuguesa de 24 anos. Estudou Design em Londres e atualmente trabalha numa agência de comunicação, em Lisboa.

“Como nos diz a passagem que é o tema da JMJ Lisboa 2023, Maria não se acomoda e vai visitar a prima. É esse o convite aos jovens: que não se acomodem, que façam acontecer, que construam e não deixem o destino do mundo nas mãos dos outros. Precisamos todos que os jovens tomem o mundo nas suas mãos”, diz a vencedora do concurso.

O elemento central do logotipo é a Cruz. Esta é atravessada por um caminho onde surge o Espírito Santo. Trata-se de um convite aos jovens para que não se acomodem e sejam protagonistas da construção de um mundo mais justo e fraterno. As cores (verde, vermelho e amarelo) evocam a bandeira portuguesa.

Cruz
A Cruz de Cristo, sinal do amor infinito de Deus pela humanidade, é o elemento central, de onde tudo nasce.

Caminho
Tal como indica o relato da Visitação que dá tema à JMJ Lisboa 2023, Maria parte, pondo-se a caminho para viver a vontade de Deus, e dispondo-se a servir Isabel. Este movimento sublinha o convite feito aos jovens para renovarem ‘o vigor interior, os sonhos, o entusiasmo, a esperança e a generosidade’ (Christus Vivit, 20). A acompanhar o caminho surge, ainda, uma forma dinâmica que evoca o Espírito Santo.

Terço

A opção pelo terço celebra a espiritualidade do povo português na sua devoção a Nossa Senhora de Fátima. Este é colocado no caminho para invocar a experiência de peregrinação que é tão marcante em Portugal.

Maria
Maria foi desenhada jovem para representar a figura do Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39) e potenciar uma maior identificação com os jovens. O desenho exprime a juvenilidade própria da sua idade, característica de quem ainda não foi mãe, mas carrega em si a luz do mundo. Esta figura aparece levemente inclinada, para mostrar a atitude decidida da Virgem Maria.

A partir de hoje, também está online o site da JMJ, que está disponível em www.lisboa2023.org .

Fonte: Site Vatican News

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